Força Nacional deixa operações de campo e dará lugar a ações de inteligência
Encerramento da Força Nacional em Mossoró; O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou o encerramento das operações da Força Nacional na busca pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A partir de agora, o foco das ações será direcionado para “ações de inteligência”, conforme informado pela pasta, que coordenava os esforços desde a fuga dos detentos em fevereiro.
Novo direcionamento das operações
Segundo André Garcia, secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), a partir de agora, os esforços de captura serão intensificados pelas polícias locais do Rio Grande do Norte, além do contingente da Polícia Rodoviária Federal e da recém-criada Força Nacional Penal.
O caso remonta ao dia 14 de fevereiro, quando Rogério Mendonça e Deibson Nascimento conseguiram fugir da Penitenciária Federal de Mossoró, tornando-se os primeiros detentos a escaparem de uma prisão de segurança máxima no Brasil. Desde então, diversas forças policiais, totalizando cerca de 500 agentes, mobilizaram-se na tentativa de recapturá-los.
Mudança de fase
Após mais de um mês de buscas intensas, a Força Nacional cessa suas atividades de campo. O MJSP destaca que as operações passam agora para uma “segunda fase”, centrada em estratégias de inteligência. Essas ações serão conduzidas pela recém-formada Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta por diversas instituições policiais.
A retirada da Força Nacional não veio acompanhada de esclarecimentos sobre os motivos ou mudança de estratégia. Especialistas consultados pelo Estadão questionaram o tamanho do efetivo empregado, considerando-o excessivo e dispendioso.
André Garcia reiterou o compromisso com a recaptura dos fugitivos, ressaltando o apoio contínuo da Força Nacional Penal na segurança da unidade prisional e no suporte às autoridades locais. A determinação é manter o esforço concentrado até que os detentos sejam novamente detidos.
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