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terça-feira, maio 21, 2024

Relatos Impactantes de Brasileiros que Foram Atacados em Rave por Hamas

Registros do Inicio do Bombardeio em Rave Universo Parallello

Ataque do Hamas em Universo Paralello; Diversos brasileiros estavam aproveitando o festival de música eletrônica Universo Paralello quando se viram sob ataque do grupo extremista armado Hamas no último sábado (7). O ataque chocante resultou em mais de 260 mortes no evento, que foi criado por Juraez Petrillo, pai do famoso DJ Alok, e estava localizado a apenas 30 minutos da Faixa de Gaza.

Petrillo, presente no local, registrou o momento em que a festa foi abruptamente interrompida pela chegada dos militantes do Hamas.

“Gente, o que é isso? Pararam a festa por causa de foguetes… Olhem as bombas. Estão explodindo, pessoal”

disse Petrillo em um vídeo. Ele conseguiu escapar com a ajuda da equipe de produção israelense.

Entre os desaparecidos no festival estão Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes, do Rio de Janeiro, e Ranani Glazer, do Rio Grande do Sul. Os brasileiros que estavam no evento compartilharam relatos angustiantes sobre os momentos de terror vividos durante o ataque.

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O que aconteceu?

O bombardeio ao festival foi parte de um ataque surpresa realizado pelo Hamas contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, os combatentes invadiram o território israelense, causando centenas de mortes e sequestrando mais de 100 pessoas como reféns. Em retaliação, Israel declarou guerra ao Hamas e lançou mísseis contra o território palestino.

“Foi um inferno. Mais de 300 tiros disparados contra nós”,

relatou Nathan Obadia, jogador de futvôlei. Ele lembra que festas anteriores próximas à Faixa de Gaza ocorreram sem incidentes.

Segundo Nathan, terroristas armados invadiram a fronteira e abriram fogo contra os participantes da rave. As sirenes começaram a tocar por volta das 6h. Nathan e seus amigos tentaram sair em direção a Tel Aviv, mas perceberam que os carros estavam retornando ao festival, então fizeram o mesmo. O grupo avistou carros com marcas de tiros.

“Nunca antes pessoas armadas haviam entrado em Israel. Isso nunca aconteceu. Mas desta vez aconteceu”, disse ele. “Entramos em uma área aberta, e foi quando eles começaram a nos atacar com tiros.”

Após o ataque ao carro, o grupo se deitou no chão atrás do veículo. “Tiros intermináveis, irmão… É inacreditável. A festa continuava, enquanto outras pessoas tentavam fugir e também eram alvejadas.”

Por sorte, o grupo saiu ileso, graças à intervenção de soldados que patrulhavam a região.

Rafael Birman; paulistano, estava com Nathan no grupo e chegou a enviar uma mensagem de áudio para a mãe se despedindo.

“Os militares abriram fogo contra os terroristas. Ficamos 20 minutos sob fogo intenso, e, milagrosamente, nenhum de nós saiu ferido.”

Rafael Zimerman; estava com os amigos Rafaela Treistman e Ranani Glazer, que está desaparecido. Ele conseguiu se refugiar em um bunker, mas ficou com estilhaços nas costas

. “Éramos apenas jovens curtindo uma festa, celebrando a vida. E, do nada, pessoas que desejam a morte interromperam tudo.”

Dentro do bunker, cercado por granadas e gás, Rafael fingiu estar morto.

“Havia pessoas pegando fogo, e eu não podia sair. Ao mesmo tempo, se tentasse sair, a chance de encontrar um terrorista era enorme. Então, acabei fingindo estar morto por horas”,

relembra.

Veja Também: Conselho de Segurança da ONU Debate Ataques do Hamas e Falta de Consenso

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