Sindicalistas consideram proposta insuficiente e mantêm greve
Reajuste Salarial para Servidores da Educação; Brasília – O governo federal divulgou nesta sexta-feira (19) uma proposta de reestruturação salarial para os servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais, em meio a greves em várias partes do país. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a proposta inclui um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026.
Detalhes da Proposta e Contexto
A proposta foi apresentada durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária para discutir a reestruturação da carreira. Além do reajuste salarial, o governo já havia anunciado para 2024 aumentos no auxílio-alimentação, auxílio-saúde e auxílio-creche, totalizando um reajuste médio global de mais de 20% para os técnicos.
De acordo com o MGI, a proposta também prevê a verticalização das carreiras, a diminuição do período de progressão por mérito e mudanças nos tempos para alcançar o topo das carreiras.
Reação dos Servidores
O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) classificou a proposta como “irrisória e decepcionante”. Os sindicalistas reivindicam inicialmente uma recomposição salarial mais substancial, a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes, além da revogação de normas prejudiciais à educação federal.
Perspectivas Futuras
Com a insatisfação dos servidores, a tendência é que a greve continue. O sindicato destaca que a proposta do governo mantém o congelamento salarial para 2024, o que não atende às demandas dos trabalhadores. A decisão final será tomada após consulta às assembleias locais e discussão em uma plenária nacional.
Veja Também: Governador Tarcísio Veta Projeto de Lei para Proteção de Professores Contra Violência Escolar