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terça-feira, maio 21, 2024

Governador Tarcísio Veta Projeto de Lei para Proteção de Professores Contra Violência Escolar

Veto do Governador: Debate Sobre Proteção aos Professores

Veto de Tarcísio: Desafios na Proteção de Professores; Nesta quarta-feira (10), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vetou um projeto de lei que visava criar um programa de proteção para professores vítimas de violência em escolas no estado de São Paulo. A proposta, aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), foi rejeitada pelo governador, que argumentou sobre a existência de programas similares já em vigor.

Em 2023, São Paulo testemunhou dois ataques em escolas, gerando preocupações quanto à segurança dos profissionais da educação. Os episódios trágicos envolvendo a morte da professora Elisabete Tenreiro e da estudante Giovanna Bezerra Silva provocaram debates acalorados sobre saúde mental e suporte psicológico na comunidade escolar.

Proposta e Justificativa do Veto

O projeto de lei, apresentado pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), propunha medidas como o afastamento imediato dos professores vítimas de violência, além de atendimento médico e psicológico custeado pelo Estado. No entanto, Tarcísio de Freitas vetou a proposta, argumentando que São Paulo já possui programas similares em vigor, como o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP).

Programas Existentes e o Debate Continua

O Conviva SP, lançado em 2019, visa identificar vulnerabilidades nas escolas para implementar melhorias no ambiente educacional, enquanto o programa Psicólogos na Escola, iniciado em 2023, integra psicólogos na Secretaria da Educação para atender escolas em todo o estado. Tarcísio justificou ainda que o tema abordado pelo projeto de lei se insere na competência legislativa do governador.

O projeto de lei agora retorna à Assembleia Legislativa de São Paulo, onde será debatido o veto do governador.

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Desafios e Necessidades

Apesar dos programas existentes, questões como a demora na contratação de psicólogos e a falta de suporte efetivo foram evidenciadas após o ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro em agosto de 2023. Alunos e professores relataram a ausência de atendimento psicológico contínuo na escola, expondo lacunas nos serviços de apoio da Secretaria da Educação.

A professora Ana Célia da Rosa, uma das vítimas do ataque, lamentou a falta de suporte contínuo: “Deram apoio só nos primeiros dias. Estamos jogadas às traças”. Além disso, a comunidade escolar ressaltou a necessidade de medidas eficazes para lidar com os desafios enfrentados após episódios de violência nas escolas.

Veja Também: Presidente Lula e Governador Tarcísio de Freitas Se Encontram no Palácio do Planalto para Firmar Acordo sobre Importante Projeto de Infraestrutura.

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