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quinta-feira, novembro 14, 2024

Paralisação de Auditores da Receita Federal no AM Impacta Liberação de Cargas

Greve dos Auditores Fiscais do Amazonas 

Greve de Auditores Afeta Liberação de Cargas em Manaus; Os auditores fiscais da Receita Federal do Amazonas encontram-se em greve há mais de dois meses, impactando diretamente a liberação de cargas no Porto de Manaus. A adesão à paralisação nacional, iniciada em 20 de novembro do ano passado, tem como principal reivindicação o cumprimento integral de um acordo estabelecido com o Governo Federal em 2016, que trata do pagamento do bônus de eficiência.

Impacto na Liberação de Cargas e Problemas Logísticos

Segundo Paulo Galdino, presidente da unidade regional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco-AM), a paralisação tem gerado impactos significativos na liberação de cargas no Porto de Manaus. Ele destaca que esta semana está sendo marcada por “desembaraço zero” de cargas, com exceção das perecíveis, vivas, medicamentos ou perigosas, que não são afetadas pela medida. Isso resulta em problemas logísticos, com o porto acumulando mais cargas do que o habitual e atrasos de, pelo menos, uma semana nas que ficam retidas.

Setor Específico Responsável pelo Desembaraço em Greve

Galdino explica que o processo de desembaraço é conduzido por um setor específico composto por aproximadamente 20 auditores engajados no protesto. Além disso, outros setores da Receita Federal no estado têm profissionais em greve. O presidente do Sindifisco-AM destaca que o sindicato decretou estado de greve desde 20 de novembro, incluindo o protesto denominado ‘Semana do Desembaraço Zero’ como parte das ações da greve.

Greve Nacional e Próximos Passos da Mobilização

A paralisação da categoria não se restringe ao Amazonas, estendendo-se por todo o país. Reuniões têm sido realizadas pelo Sindifisco Nacional para discutir os desdobramentos da greve e os próximos passos da mobilização.

Esta paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal evidencia não apenas questões salariais, mas também os desafios logísticos enfrentados pelos setores impactados, como o Porto de Manaus.

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