Brasil elabora plano para reformar instituições financeiras multilaterais
Reestruturação das Instituições Multilaterais
Haddad ressaltou que o Brasil está desenvolvendo um plano para reformar as instituições multilaterais, tornando-as mais adequadas às prioridades de desenvolvimento de cada país. Isso inclui uma revisão da governança e a busca por maior representatividade de países emergentes nas decisões desses bancos.
Flexibilidade e Resposta à Crise Climática
O ministro defendeu uma maior flexibilidade no uso dos empréstimos por parte dos países beneficiários, especialmente diante de eventos relacionados à crise climática. Atualmente, os financiamentos estão vinculados a fins específicos, o que dificulta a resposta rápida a emergências e a implementação de projetos de transição ecológica.
Diálogo com Parlamentares e Apoio Internacional
Haddad também se reuniu com o senador norte-americano Bernie Sanders para discutir a proposta de taxação de super-ricos. Sanders expressou apoio à iniciativa e prometeu pressionar o governo dos Estados Unidos a apoiá-la. O ministro destacou o apoio recebido de países como França e Espanha, apesar da oposição da Alemanha.
Compromisso com a Sustentabilidade e Equidade
Em meio aos desafios globais, o Brasil reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a equidade no acesso aos recursos financeiros internacionais. Haddad enfatizou a importância de uma abordagem global para enfrentar as desigualdades e garantir que os mais ricos contribuam de forma justa para o desenvolvimento global.
Avanços na Governança Global
O Brasil busca avançar nas discussões sobre o aumento de capital e a revisão das necessidades de financiamento das instituições multilaterais, visando garantir que elas possam cumprir seus objetivos de forma eficaz e abrangente. A proposta será apresentada aos ministros de Finanças do G20 em outubro, em busca de apoio internacional para a reforma.
Responsabilidade Social e Fiscal
Haddad ressaltou a necessidade de uma abordagem mais justa e equitativa para lidar com a crise financeira global, garantindo que os super-ricos contribuam de forma justa para o financiamento de serviços públicos essenciais. A proposta de taxação de super-ricos visa promover uma distribuição mais equitativa da riqueza e fortalecer os sistemas de proteção social em todo o mundo.
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