Atacante é investigado por fraude esportiva e estelionato; PF aponta movimentações financeiras suspeitas e uso de laranjas
Bruno Henrique indiciado por fraude: O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em um esquema de apostas ilegais, que inclui manipulação de eventos esportivos e participação em competições de cavalos. A investigação, conduzida com apoio do Ministério Público, revelou trocas de mensagens e movimentações financeiras que colocam o jogador no centro de uma possível rede de fraude esportiva.
Segundo informações divulgadas pela CNN Brasil e outros veículos confiáveis, o caso inclui indícios de que Bruno Henrique teria forçado um cartão amarelo durante uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023, além de atuar em apostas relacionadas a corridas de cavalos. Conversas de WhatsApp e extratos de transferências bancárias obtidos pela PF foram considerados elementos relevantes para o indiciamento.
PF aponta uso de laranjas e apostas frequentes
De acordo com a investigação, Bruno Henrique realizava apostas semanais em corridas de cavalo por meio de intermediários e contas de terceiros — conhecidos como laranjas — para mascarar a origem e o destino dos valores. Em uma das conversas, o jogador teria mencionado apostas de R$ 10 mil por fim de semana, além de pedir que terceiros realizassem transferências via Pix.
Esses dados constam no inquérito da operação que já levou ao indiciamento de outros jogadores e apostadores em casos semelhantes.
Jogador nega envolvimento e diz confiar na Justiça
Por meio de sua assessoria jurídica, Bruno Henrique nega qualquer envolvimento em esquemas de apostas e afirma que “nunca participou de manipulações ou fraudes em eventos esportivos”. A defesa declarou que irá acompanhar o processo com atenção e que confia plenamente na apuração da Justiça.
O Flamengo, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Ministério Público avalia denúncia formal
O Ministério Público ainda avalia se apresentará denúncia formal contra o jogador. Caso isso ocorra, Bruno Henrique poderá responder pelos crimes de fraude em competição esportiva (art. 200 da Lei Geral do Esporte) e estelionato, com penas que variam de 2 a 6 anos de reclusão.
As investigações seguem em andamento e podem incluir depoimentos adicionais e aprofundamento na análise das movimentações financeiras do atleta.