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quinta-feira, novembro 14, 2024

Gravuras Rupestres de Mais de Mil anos São Vistas Durante a Seca em Manaus

Desenhos Milenares Revelam Modo de Vida de Antigos Habitantes

Gravuras Rupestres em Manaus: Passado Revelado; No contexto da seca no Rio Negro, as gravuras rupestres ressurgem no sítio arqueológico Ponta das Lajes, possibilitando nova observação desses testemunhos do passado. O arqueólogo Jaime Oliveira, do Iphan, destaca a importância desses registros que datam de 2 mil a mil anos, sendo esta a segunda aparição durante secas semelhantes.

Artefatos e Comunicação Social: Entendendo a Cultura Pré-Colonial

Com uma área de 150 mil m², o sítio apresenta gravuras de rostos, animais e marcas de oficinas líticas, revelando os processos de fabricação de ferramentas pelas populações pré-coloniais. Oliveira enfatiza o significado social dessas representações, que funcionavam como meio de comunicação entre os grupos.

Contexto Histórico e Impacto Ambiental Atual

Embora ofereça lazer aos moradores, o local enfrenta acúmulo de lixo, preocupando autoridades e órgãos de preservação. O Iphan mantém ações de preservação e já mobilizou medidas de segurança para proteger o patrimônio arqueológico, aproveitando a vazante do rio para estudos e sensibilização ambiental.

Seca e Desafios Regionais

A seca severa no Amazonas afeta milhares de pessoas e evidencia a importância do patrimônio arqueológico frente às mudanças climáticas. O retorno da chuva à capital, Manaus, traz alívio após dias de fumaça por incêndios, enquanto a elevação do nível do Rio Negro é aguardada para reativar atividades locais.

Veja Também: Seca no Amazonas Impacta Produção de Ônibus Elétricos no Interior de SP

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