Tensão explode no Oriente Médio após trocas de ataques entre Irã e Israel
Teerã pode queimar: ameaça de Israel: A escalada entre Israel e Irã ganhou contornos ainda mais perigosos nesta sexta-feira (14), quando o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que “Teerã vai queimar” caso o regime do aiatolá Khamenei insista em lançar novos mísseis contra território israelense. A fala ocorreu horas depois do Irã disparar cerca de 200 mísseis balísticos e drones, alguns atingindo áreas próximas a Tel Aviv e Jerusalém.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), pelo menos 95% dos projéteis foram interceptados pelo sistema Domo de Ferro, mas ao menos 3 mortes e dezenas de feridos foram confirmados em ataques diretos a cidades no sul de Israel.
Ataque israelense devastou alvos estratégicos no Irã
O discurso agressivo de Katz também é visto como resposta ao próprio ataque aéreo israelense, ocorrido na madrugada de quinta para sexta, que atingiu instalações nucleares em Natanz e Fordow, além de bases militares próximas a Teerã. Segundo a imprensa iraniana, o bombardeio deixou 78 mortos e mais de 300 feridos, incluindo líderes militares de alto escalão como Mohammad Bagheri e Hossein Salami, principais comandantes das Forças Armadas e da Guarda Revolucionária.
Fontes do Financial Times e da AP confirmam que aviões de guerra e operações de inteligência coordenadas pela Mossad foram usados na ofensiva, considerada uma das maiores da história do conflito Israel-Irã.
Clima de medo e reações nas redes sociais
População teme guerra em múltiplas frentes
No X (antigo Twitter), hashtags como #TeerãVaiQueimar e #IrãEmChamas viralizaram após a fala do ministro. Internautas israelenses apoiaram a postura firme do governo, enquanto críticos alertam para o risco de um conflito generalizado envolvendo o Líbano, Síria e grupos como Hezbollah e Houthis.
Especialistas em segurança comentaram em transmissões da BBC e Al Jazeera que o tom ameaçador faz parte da estratégia de dissuasão, mas também pode desencadear uma resposta em cadeia que envolva até potências ocidentais na região.
Consequências econômicas e geopolíticas
Petróleo dispara e mercados derretem
A tensão já impacta a economia global. O barril do Brent subiu 12% em 24 horas, ultrapassando US$ 105, enquanto bolsas europeias e asiáticas operaram em queda nesta sexta. O Departamento de Energia dos EUA declarou alerta máximo para monitorar possíveis ataques a navios petroleiros no Golfo Pérsico.
O Conselho de Segurança da ONU convocou uma sessão extraordinária para tentar conter a escalada. Enquanto isso, diplomatas da União Europeia pedem que ambos os lados retomem diálogos indiretos sobre o programa nuclear, suspensos desde o ataque israelense.
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