Prisão do suspeito e contexto do crime
Conforme relato da delegada adjunta da DEHS e coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio, Marília Campelo, o crime ocorreu na manhã do dia 3 de março, por volta das 6h. A briga entre o casal começou após o retorno de um evento comemorativo.
Detalhes do crime e evidências
Os vizinhos relataram ter ouvido gritos e ruídos de móveis sendo arrastados. Segundo a delegada Campelo, imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito saindo do apartamento às 6h45, portando uma mochila. Posteriormente, ele ligou para o proprietário do imóvel, preocupado com a esposa, que não atendia às chamadas. Autorizado pelo proprietário, um funcionário adentrou o apartamento e encontrou Jeane morta, despida na cama, com sinais de estrangulamento.
Relatos sobre o relacionamento abusivo
A irmã da vítima, Leonice Soares, revelou que o relacionamento entre Jeane e o suspeito, de 51 anos, era marcado por abusos de natureza verbal, física e psicológica. Testemunhando episódios de violência, Leonice descreveu um histórico de agressões que a própria Jeane relatava, incluindo um incidente em que a vítima ligou chorando após ter sido agredida pelo parceiro.
Apelo por justiça
Com a captura do suspeito, a família de Jeane clama por justiça diante do crime brutal. Leonice descreve o suspeito como um “assassino cruel” e “calculista”, exigindo que ele seja responsabilizado pela morte de sua irmã e que a justiça seja feita. O suspeito enfrentará acusações de homicídio qualificado por feminicídio e permanecerá à disposição das autoridades judiciais.
Esta prisão representa um passo importante na busca por justiça para Jeane e sua família, bem como um lembrete da importância de combater a violência doméstica e garantir a proteção das vítimas de abuso.
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