População foi surpreendida por bombardeio durante momento sagrado
Ataque russo mata 32 em Sumy: Na manhã deste domingo (13), um ataque com mísseis russos atingiu a cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, resultando em 32 mortes confirmadas e 84 pessoas feridas, segundo informações do governo ucraniano. O bombardeio aconteceu por volta das 10h15 (horário local), justamente no momento em que muitos moradores participavam das celebrações do Domingo de Ramos, um dos dias mais importantes do calendário cristão ortodoxo.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o rastro de destruição causado pelos mísseis e o pânico entre a população. Entre os alvos atingidos estavam residências, áreas públicas e um bonde, onde diversos passageiros foram mortos instantaneamente.
Rússia teria utilizado mísseis balísticos Iskander-M com capacidade de destruição em massa
De acordo com o Estado-Maior da Ucrânia, os mísseis teriam sido lançados a partir das regiões russas de Voronej e Kursk, utilizando o sistema balístico Iskander-M. Especialistas militares apontam ainda que o armamento pode ter incluído munições de fragmentação (conhecidas como cluster bombs), o que explicaria o alto número de feridos e a amplitude dos danos.
Autoridades locais descrevem o ataque como “um dos mais letais de 2025”, até agora, e afirmam que o número de mortos pode subir nas próximas horas, pois há pessoas em estado grave nos hospitais da região.
Mundo reage com indignação ao bombardeio contra civis em plena celebração religiosa
O presidente Volodymyr Zelensky classificou o ataque como um “ato bárbaro de terrorismo de Estado”, afirmando que Moscou sabia exatamente o que estava fazendo ao atingir civis durante um evento religioso. “Eles sabiam que havia famílias, crianças e idosos naquele local. Não foi um erro. Foi um massacre planejado”, declarou Zelensky em pronunciamento à imprensa.
Diversos líderes internacionais também reagiram com repúdio. A União Europeia, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido emitiram notas condenando o ataque e cobrando sanções mais rígidas contra a Rússia. O presidente francês, Emmanuel Macron, descreveu o ocorrido como “um crime de guerra que não pode ficar impune”.
Especulações sobre resposta da Ucrânia e apoio da OTAN ganham força
No X (antigo Twitter), usuários ucranianos e de outros países discutem o risco de nova escalada militar entre os dois países, com muitos pedindo uma resposta mais firme da OTAN e até mesmo uma intervenção direta para proteger os civis. A hashtag #SumyMassacre já figura entre os assuntos mais comentados da plataforma desde as primeiras horas da manhã.
Enquanto isso, analistas políticos e militares alertam que o bombardeio pode ser uma resposta russa às recentes vitórias táticas da Ucrânia no leste, o que também pode sinalizar uma intensificação do conflito nos próximos dias.
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