Assessor de Putin alerta para “fim do planeta” se não houver acordo de paz real; discurso acende alerta global
Rússia ameaça guerra nuclear se Ucrânia avançar territórios: Durante uma declaração pública nesta segunda-feira (10), o assessor presidencial russo Vladimir Medinski, que lidera a delegação da Rússia nas negociações com a Ucrânia, fez uma das mais duras ameaças nucleares já proferidas desde o início da guerra. Segundo ele, uma tentativa da Ucrânia de retomar os territórios ocupados pela Rússia poderia levar a uma guerra nuclear global, com consequências que significariam, segundo suas palavras, “o fim do planeta”.
Medinski declarou que o Kremlin só aceitará um acordo de paz com garantias permanentes, alertando que um simples cessar-fogo abriria espaço para uma reconquista militar — cenário que, na visão russa, poderia justificar o uso de armamento estratégico.
O que a Rússia exige no novo mapa de paz
Kremlin quer manter controle sobre 20% do território ucraniano
Segundo Medinski, a Rússia deseja que regiões como Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, atualmente sob domínio russo e já anexadas formalmente por Moscou, sejam reconhecidas como parte da Federação Russa.
Ele comparou o impasse a outros conflitos congelados, como o de Nagorno-Karabakh, e afirmou que qualquer tentativa de retomada violenta por parte de Kiev, apoiada pela OTAN, quebraria o equilíbrio estratégico mundial.
Alerta de guerra nuclear: retórica ou ameaça real?
Especialistas analisam declaração como instrumento de dissuasão
Para analistas da Chatham House e do Institute for the Study of War, a fala de Medinski é um exemplo clássico de retórica de dissuasão nuclear, usada para conter o avanço ocidental e moldar o discurso público internacional. No entanto, o tom adotado levanta preocupações reais sobre o risco de escalada descontrolada.
Fontes da Reuters e The Guardian relataram que governos da União Europeia e da Otan foram pegos de surpresa pelo tom extremo da declaração, embora acreditem que ainda exista espaço para diplomacia.
Reações no mundo e nas redes
Comunidade internacional pede cautela; internet explode em debate
A fala de Medinski gerou repercussão imediata em fóruns diplomáticos e nas redes sociais. Perfis políticos e influenciadores iniciaram campanhas com hashtags como #StopTheWar, #NoToNuclearWar e #PeaceNow, enquanto críticos do Ocidente alertam que a pressão militar sobre a Rússia pode estar levando o conflito a um ponto irreversível.
Internamente, políticos ligados ao Kremlin reforçaram o discurso, enquanto representantes ucranianos afirmaram que “nenhuma chantagem nuclear impedirá a libertação dos territórios ocupados”.
Panorama: o que pode acontecer nos próximos meses
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Ucrânia segue com ofensiva moderada, focada em defesa e contra-ataques localizados;
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Otan evita confronto direto, mas reforça envio de armamentos convencionais;
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ONU, AIEA e China aumentam monitoramento sobre movimentações nucleares na fronteira russa;
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EUA e UE pressionam por nova rodada de negociação, mas não reconhecem nenhuma anexação.
A possibilidade de um acordo diplomático parece distante, mas a escalada retórica reacende o debate sobre o equilíbrio nuclear global no século XXI.
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