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quinta-feira, novembro 14, 2024

Quem era Amália Barros: Trajetória e Legado de uma Deputada Federal

A trajetória de Amália Barros

Legado e luta de Amália Barros: A deputada federal Amália Barros, aos 39 anos, faleceu após lutar contra um nódulo no pâncreas. Conheça mais sobre sua vida e atuação política.

Amália Barros, natural de Mogi Mirim, São Paulo, formou-se em Jornalismo e ingressou na política como deputada federal pelo PL do Mato Grosso. Sua jornada foi marcada por uma luta incansável por pautas relacionadas à toxoplasmose e à visibilidade das pessoas monoculares. Aos 20 anos, ela perdeu a visão do olho esquerdo devido à doença e, após enfrentar 15 cirurgias, optou pela remoção do olho e pelo uso de prótese ocular.

Durante sua carreira política, Amália se destacou por sua determinação em promover a inclusão e a igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência. Ela defendeu a criação de políticas públicas voltadas para garantir acessibilidade e direitos para esse grupo, contribuindo significativamente para o avanço da legislação nesse sentido.

Legado e conquistas

O gesto da mão cobrindo o olho esquerdo tornou-se sua marca registrada, inspirando a criação da Lei 14.126/2021, que reconhece a visão monocular como uma deficiência sensorial. Em 2021, fundou o Instituto Amália Barros, posteriormente renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular, dedicado a campanhas de doação de próteses oculares e assistência a monoculares.

Além disso, Amália foi uma voz ativa no combate à toxoplasmose, uma doença parasitária que pode causar danos graves à saúde. Ela trabalhou arduamente para aumentar a conscientização sobre os riscos dessa doença e para garantir o acesso a tratamentos e medidas preventivas.

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Despedida e legado

Amália Barros, eleita em 2022, também ocupava o cargo de vice-presidente do PL Mulher nacional. Sua morte representa uma perda significativa para a política brasileira e para a luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Seu corpo será velado na Prefeitura Municipal de Mogi Mirim a partir das 16h do domingo (12), com sepultamento marcado para segunda-feira (13), às 11h, no Cemitério Municipal da Saudade, no mesmo município.

Veja também: Defensoria Recorrerá contra Nova Decisão Judicial sobre Flutuantes do Tarumã

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