Influenciadora questiona funcionamento do SUS e gera reação oficial
Ministério rebate Jojo Todynho após críticas ao SUS: Na última semana, a cantora e influenciadora digital Jojo Todynho se tornou o centro de uma polêmica após fazer críticas públicas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em vídeos divulgados nas redes sociais, Jojo afirmou que “o SUS é uma porcaria” e disse que “quem depende dele está à beira da morte”. As declarações rapidamente repercutiram e geraram indignação de internautas, profissionais da saúde e autoridades do setor público.
Em resposta, o Ministério da Saúde utilizou o perfil oficial da pasta no Instagram para rebater a crítica com uma publicação irônica: “Que mico foi esse?”, frase popularizada pela própria Jojo. A pasta ainda completou: “Essa crítica tá todinha errada”, fazendo um trocadilho com o nome artístico da cantora.
Ministério defende o SUS e apresenta dados
A postagem institucional apresentou argumentos em defesa do SUS, destacando que “mesmo quem tem plano de saúde utiliza o sistema público para vacinação, doação de sangue, transplantes, partos e emergência com o SAMU”. Segundo o Ministério, o SUS realizou mais de 4,5 bilhões de procedimentos ambulatoriais e hospitalares somente em 2023, evidenciando sua importância para a população.
A publicação ainda ressaltou que pesquisas de opinião indicam que mais de 70% dos brasileiros que utilizam o SUS avaliam o atendimento como bom ou ótimo, contrariando a narrativa de Jojo Todynho.
Reações nas redes e posicionamento da artista
Nas redes sociais, a resposta do Ministério da Saúde dividiu opiniões. Enquanto muitos usuários elogiaram a postura da pasta em defender o SUS com firmeza e até bom humor, outros afirmaram que a publicação não condiz com a seriedade de um órgão oficial e acusaram o governo de “lacração institucional”.
Diante da repercussão, Jojo Todynho voltou a se pronunciar. Em tom mais moderado, disse que sua crítica foi direcionada a experiências negativas vividas por familiares em hospitais públicos, e que “jamais quis desmerecer o trabalho dos profissionais da saúde”.
Ainda assim, o episódio reacendeu debates sobre as falhas e virtudes do sistema público de saúde no Brasil, que atende cerca de 190 milhões de pessoas, segundo dados do próprio Ministério.
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