Decisão judicial determina prisão das acusadas após descoberta de caso chocante
Prisão preventiva de mãe e companheira em Manaus; A Justiça de Manaus decretou a prisão preventiva de uma mulher e sua companheira, ambas suspeitas de torturar e assassinar uma criança de apenas 4 anos na capital amazonense. A decisão foi proferida pelo juiz plantonista Rafael Rodrigo da Silva Raposo durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (25).
Descoberta do crime choca a cidade
O caso veio à tona na tarde de quarta-feira (24), quando as duas mulheres levaram o corpo da criança para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após exames realizados pela equipe médica, constataram-se várias lesões, incluindo fraturas nas costelas e na bacia, além da descoberta de um grampo no couro cabeludo da vítima. Também foram identificados sinais de abuso sexual, com laceração nas partes íntimas do menino.
Durante a audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis, as acusadas foram ouvidas, e a decisão judicial foi tomada com base no parecer do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM).
Relato perturbador no depoimento das acusadas
No interrogatório, a mãe da criança, de 33 anos, relatou que o menino vivia com ela e sua companheira há apenas quatro meses, após o falecimento da avó materna. Durante esse período, a criança ficava sob os cuidados da companheira da mãe enquanto ela saía para trabalhar.
A mãe afirmou não saber como as agressões ocorreram, mas admitiu ter notado hematomas no corpo da criança na semana anterior. Ela confrontou a companheira, que alegou que as lesões foram causadas por quedas.
A delegada Joyce Coelho, responsável pelo caso, afirmou que, embora nenhuma das acusadas tenha admitido a autoria dos crimes, os indícios apresentados durante a investigação levaram ao indiciamento por homicídio qualificado, tortura majorada e estupro de vulnerável.
Esse trágico incidente ressalta a importância de uma investigação minuciosa e do devido processo legal para garantir a punição dos responsáveis e a proteção das vítimas de crimes tão cruéis.
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