Sargento da PM foi baleado em Rocha Miranda após seguir rota de GPS; caso é o 16º assassinato de agente em 2025.
Policial é Morto em Comunidade no Rio: Um policial militar foi assassinado na tarde de sábado (22) após entrar por engano na comunidade “Faz Quem Quer”, em Rocha Miranda, Zona Norte do Rio de Janeiro. O caso expõe a violência enfrentada por agentes de segurança no estado e já é o 16º registro de PM morto em 2025.
Contexto do Crime
O sargento Everton Brasil Pitombeira, de 42 anos, estava de folga e dirigia um carro particular quando foi baleado. Segundo informações preliminares, ele seguia uma rota indicada por um aplicativo de GPS, possivelmente para visitar a filha, e acabou entrando na comunidade controlada por criminosos. Ao ser identificado como policial, foi alvo de disparos.
Detalhes do Ocorrido
Testemunhas relatam que o militar perdeu o controle do veículo após ser atingido, colidindo em seguida. Os criminosos fugiram levando a pistola e o celular do sargento. O corpo foi encontrado no local por equipes da Polícia Militar, que isolaram a área até a chegada da perícia.
Investigações em Andamento
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso e busca identificar os responsáveis pelo crime. Até o momento, não há informações sobre suspeitos detidos. A PM informou que o sargento era lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP) e tinha mais de 15 anos de serviço.
Declaração Oficial
Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do agente: “A corporação está em luto e presta solidariedade à família do sargento Everton. Todas as medidas estão sendo tomadas para apoiar as investigações e garantir justiça.” O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio na manhã deste domingo (23).
Impacto e Números da Violência
O assassinato de Pitombeira reforça a estatística alarmante de violência contra agentes de segurança no Rio de Janeiro. Dados da PM indicam que, apenas em 2025, 16 policiais foram mortos em situações dentro e fora de serviço. Em 2024, o estado registrou 87 casos do tipo, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP).
Repercussão na Comunidade
Nas redes sociais, familiares e amigos prestaram homenagens ao sargento, destacando seu caráter e dedicação. “Ele era um pai exemplar e um profissional honrado. Não merecia isso”, escreveu uma parente em uma postagem no X.
Um Reflexo da Insegurança
O caso levanta debates sobre a vulnerabilidade de policiais fora de serviço e os riscos de áreas dominadas pelo crime organizado. Especialistas apontam que a dependência de aplicativos de GPS, que nem sempre identificam zonas de conflito, pode agravar situações como essa.
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