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quinta-feira, novembro 14, 2024

Polícia prende suspeitos de promoverem rinhas de galo no Amazonas e em outros estados

Rinhas de galo: um crime contra os animais

Prisão por Rinhas de Galo: Polícia Age Contra Crime Ambiental; Quatro indivíduos foram detidos nesta quinta-feira (2) sob suspeita de organizarem rinhas de galo em Manaus e em diferentes partes do Brasil. Na operação, foram apreendidos 81 galos vivos e 2 galos mortos, indicando a gravidade do crime.

Organização criminosa desmantelada

O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, elogiou o sucesso da operação, liderada pela Dema, em conjunto com outras Polícias Civis estaduais. Ele destacou que os suspeitos, ao promoverem esses eventos, visavam lucros financeiros, constituindo uma organização criminosa.

“Esses suspeitos organizavam rinhas de galo com o intuito de angariar vultosas quantidades de dinheiro para depois levarem esse capital, constituindo assim uma organização criminosa para angariar recursos por meio dos maus-tratos desses animais”, afirmou Fraga.

Divulgação nas redes sociais

Segundo a delegada Juliana Viga, titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), os suspeitos divulgavam abertamente os eventos de rinhas de galo nas redes sociais. Eventos semelhantes ocorreram em Manaus, resultando na prisão de 16 pessoas em flagrante.

Identificação dos suspeitos

Após investigações, os quatro suspeitos foram identificados como os principais organizadores e promotores desses eventos. Eles realizavam apostas online e vendiam rifas dos galos, além de ameaçarem uma deputada estadual.

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Responsabilidade e ressocialização dos animais

Os 81 galos resgatados foram encaminhados à Comissão de Proteção aos Animais, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Aleam, onde estão recebendo cuidados e passando por um processo de ressocialização.

Prisões e acusações

Os suspeitos foram presos em Manaus, Boa Vista, Governador Valadares e João Pessoa, respondendo por uma série de crimes, incluindo maus-tratos a animais, associação criminosa e violência psicológica contra a mulher. Agora, aguardam audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.

Esta ação representa um passo importante na luta contra a crueldade animal e reforça o compromisso das autoridades em proteger os direitos dos animais e combater atividades ilegais que os explorem.

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