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sexta-feira, novembro 15, 2024

Polícia Federal Investiga Léo Índio, Primo de Bolsonaro, na 19ª Fase da Operação Lesa Pátria

19ª Fase da Operação Lesa Pátria

Investigação Profunda: Léo Índio e Atos Inapropriados em 8/1; A Polícia Federal está mirando doze indivíduos ligados aos atos ocorridos em 8 de janeiro, como parte da 19ª fase da operação Lesa Pátria. A ação envolve cinco mandados de prisão preventiva e treze de busca e apreensão, realizados em diferentes cidades, incluindo Cuiabá, Cáceres, Santos, São Gonçalo e Brasília.

A Investigação

Uma das buscas se concentra em Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio e primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Federal aponta que as ações investigadas envolvem potenciais crimes, tais como a tentativa de minar o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, danos qualificados, associação criminosa, incitação ao crime, destruição de bens protegidos e infrações à lei antiterrorismo.

Léo Índio já era alvo de investigação em um inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República, que visa apurar a organização e financiamento das manifestações de 7 de setembro e os ataques ao Supremo Tribunal Federal.

Antecedentes da Investigação

Em agosto, poucos dias antes dos atos, a sub-procuradora-geral Lindôra Araújo solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a realização de um depoimento de Léo Índio. Além disso, Moraes determinou o bloqueio das contas de redes sociais de Léo Índio, bem como as chaves PIX que ele havia divulgado para arrecadar fundos destinados ao financiamento das manifestações.

O foco da operação da PF relacionada ao 8 de janeiro tem origem em quatro frentes de investigação relacionadas aos eventos daquele dia. Uma delas visa os possíveis autores intelectuais, podendo atingir o próprio Bolsonaro. Outra concentra-se na identificação dos financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de apoiadores de Bolsonaro para Brasília.

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A terceira frente busca identificar e individualizar as ações dos vândalos envolvidos na depredação de prédios históricos em Brasília. A quarta linha de investigação se volta para autoridades que podem ter facilitado a atuação dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Veja também: STF Inicia Julgamento de Acusados dos “Atos Golpistas”

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