Grupo extremista planejava atentado contra público LGBTQIA+ e adolescentes durante megashow no Rio de Janeiro
Polícia impede ataque em show de Lady Gaga: A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, impediu um atentado a bomba que estava sendo planejado para ocorrer durante o megashow gratuito da cantora Lady Gaga, realizado no sábado (3), na Praia de Copacabana. O evento reuniu aproximadamente 2,1 milhões de pessoas e, segundo autoridades, era alvo de um grupo extremista com discurso de ódio.
A operação, batizada de Fake Monster, identificou um grupo que promovia a radicalização de jovens por meio de plataformas digitais. O objetivo dos criminosos era executar um ataque coordenado com explosivos improvisados e coquetéis molotov, visando especialmente o público LGBTQIA+, crianças e adolescentes.
Ação preventiva evitou tragédia em evento histórico
Durante a operação, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Um homem foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo, e um adolescente foi apreendido na capital fluminense por armazenar pornografia infantil.
Segundo o delegado Fábio Barucke, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), o grupo já monitorava o evento semanas antes e demonstrava intenções violentas em mensagens trocadas em fóruns online. “O objetivo era causar pânico e vitimar o maior número de pessoas possível. Conseguimos neutralizar a ameaça antes que qualquer ação fosse colocada em prática”, afirmou.
Show seguiu sem incidentes; cantora celebrou fãs brasileiros
A apresentação de Lady Gaga transcorreu normalmente, sem que o público fosse informado sobre a operação em andamento. Com uma performance marcada por efeitos visuais e discursos emocionados, a cantora agradeceu aos brasileiros: “Vocês fizeram história comigo esta noite”, disse ao final do show.
O evento contou com forte esquema de segurança, com apoio da Polícia Militar, Polícia Federal e agentes civis à paisana. Nenhuma explosão ou ação violenta foi registrada.
Repercussão e investigações continuam
A ação repercutiu internacionalmente, com veículos como The Guardian destacando a eficiência da polícia brasileira e o impacto global do show. A investigação continua e novas prisões não estão descartadas. O Ministério da Justiça monitora fóruns extremistas que possam representar riscos semelhantes a outros grandes eventos públicos.
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