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quinta-feira, novembro 14, 2024

PF prende 2 brasileiros que Vivem no Líbano por suspeita de planejar ataques terroristas no Brasil

Detalhes da Prisão e Operação

PF Prende Brasileiros por Suspeita de Ataques Terroristas; A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira, 8, dois cidadãos brasileiros por suspeita de envolvimento no planejamento de ataques terroristas em território brasileiro. Os suspeitos foram recrutados pelo grupo extremista Hezbollah.

Os indivíduos foram detidos em ações separadas, sendo um deles capturado na noite de terça-feira, 7, ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e o segundo preso nesta quarta-feira, também na capital paulista. As prisões são temporárias, com validade de 30 dias, e os nomes dos detidos ainda não foram divulgados.

Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, no Distrito Federal e em Minas Gerais. Durante a operação, foram confiscados telefones celulares, computadores, agendas e documentos escritos.

Detalhes da Investigação e Planejamento

As investigações revelaram que alguns dos brasileiros viajaram recentemente para Beirute, onde se encontraram com membros do Hezbollah. Durante esses encontros, foram acordados valores em troca de colaboração em atividades terroristas, além de serem estabelecidas listas de endereços a serem alvos de ataques.

O grupo sob suspeita planejava ataques contra prédios da comunidade judaica no Brasil, de acordo com os investigadores. A operação, denominada “Trapiche”, teve início com informações de inteligência compartilhadas pelos governos de Israel e dos Estados Unidos.

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Preocupações Internacionais

A general americana Laura Richardson já havia alertado para as “intenções malignas” do Hezbollah no Brasil, destacando as atividades do grupo radical na América Latina como uma grande preocupação. A ação da PF reflete um esforço conjunto no combate ao terrorismo em território nacional.

Veja Também: Ataque a Campo de Refugiados de Jabalia em Gaza: Morte de Comandante do Hamas e Aumento das Tensões no Oriente Médio

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