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sábado, maio 10, 2025

Peruano é preso com arsenal de espingardas no AM e polícia investiga tráfico internacional de armas

Prisão em Tabatinga expõe rota clandestina na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia

Peruano preso com armas no AM: Um cidadão peruano foi preso em flagrante no município de Tabatinga, no interior do Amazonas, após a Polícia Militar encontrar sete espingardas em sua residência. O caso ocorreu na quarta-feira (8), após uma equipe atender uma denúncia de violência doméstica. Ao chegar ao local, além de constatar os indícios da agressão, os policiais encontraram o armamento em um dos cômodos da casa.

Segundo informações confirmadas pela Polícia Civil, o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi detido e conduzido à delegacia local. Ele responderá inicialmente por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, mas a polícia investiga a possibilidade de envolvimento com o tráfico internacional de armas, dada a localização estratégica da prisão na fronteira com o Peru.

Arsenal levantou suspeitas de tráfico na região da tríplice fronteira

A apreensão de sete espingardas de variados calibres, sem documentação, reforça os indícios de um possível esquema de transporte de armas entre países vizinhos. A região de Tabatinga, onde o suspeito foi detido, é conhecida por estar situada na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, rota frequentemente utilizada por organizações criminosas para o tráfico de armas, drogas e outros ilícitos.

Segundo o delegado Bruno Fraga, responsável pelo caso, o suspeito não apresentou qualquer autorização legal para a posse das armas e demonstrou nervosismo durante a abordagem. “Além da ocorrência de violência doméstica, que motivou nossa chegada ao local, encontramos armamento sem procedência, o que levanta uma linha de investigação mais ampla”, afirmou.

Investigação busca identificar origem e destino das armas

A Polícia Civil informou que abriu inquérito para identificar de onde vieram as armas e qual seria o destino delas. Uma das hipóteses é que o material seria redistribuído para facções criminosas que atuam na região amazônica e nos estados do Norte do país.

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O armamento foi encaminhado para perícia, que deve analisar possíveis conexões com outros crimes. A Polícia Federal também foi acionada para acompanhar o caso, uma vez que envolve possível crime transnacional.

Caso repercute nas redes e reacende debate sobre fronteiras desprotegidas

Nas redes sociais, o caso ganhou atenção principalmente entre perfis que cobrem segurança pública. Usuários relataram preocupação com a facilidade de entrada de armas no país, principalmente por vias fluviais e trilhas clandestinas nas áreas de floresta.

Ativistas e especialistas em segurança apontam a necessidade de maior presença do Estado na região de fronteira, que carece de fiscalização efetiva em muitas comunidades.

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