Detalhes da Acusação e Prisão
“Se você tivesse dito ‘não’, eu não teria encostado em você. Achei que você estava correspondendo. Me enganei. Por favor, não comente com ninguém”
escreveu o treinador em uma mensagem.
Acontecimentos do Caso
O incidente ocorreu na tarde de terça-feira (21) e a prisão foi efetuada no mesmo dia. A defesa de Bruno informou que a Justiça de Goiás ordenou sua soltura antes da audiência de custódia, prevista para quarta-feira (22). Segundo a defesa, ele trabalha como personal trainer há mais de 5 anos, atendendo mais de 100 alunos sem nunca ter recebido reclamações.
Avaliação Física
De acordo com o delegado Alex Miller, a mulher relatou que o crime aconteceu durante uma avaliação física, na qual estava de biquíni para medições e fotografias. Ela afirmou que o personal acariciou seus seios por debaixo do biquíni enquanto realizava as medições. Bruno, por sua vez, alegou que revisava as medições do corpo da aluna e que o incidente foi um mal-entendido.
Conversas e Prints
Nos prints divulgados, é possível ver a jovem confrontando o personal, que pede desculpas e diz achar que estava sendo correspondido. A defesa argumenta que as conversas não têm conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas visam esclarecer os fatos.
Declaração da Defesa
Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira emitiram uma nota afirmando que estão tomando ciência das acusações. Eles destacam que Bruno sempre agiu com ética e transparência, sem receber reclamações anteriores. A defesa busca demonstrar a improcedência das acusações, ressaltando que as mensagens trocadas não configuram ameaça.
Posicionamento da Justiça
A Delegacia de Polícia Civil encaminhou os documentos ao judiciário, e o juiz responsável deliberou que não há motivos para manter a prisão preventiva, destacando o princípio da presunção de inocência. A defesa reforça que as informações ainda são preliminares e que o julgamento precoce viola esse princípio.
O caso de Bruno Fidelis levanta importantes questões sobre a linha tênue entre comportamento profissional e conduta inapropriada. É crucial que as investigações sejam conduzidas com rigor para garantir justiça, seja para a vítima, seja para o acusado, respeitando sempre os princípios legais de presunção de inocência e ampla defesa.
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