Pontífice de 88 anos enfrenta problemas respiratórios e tem agenda suspensa
Papa Francisco é internado: O Papa Francisco, de 88 anos, foi internado nesta sexta-feira (14) no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, para exames e continuidade do tratamento de uma bronquite persistente. A informação foi confirmada pelo Vaticano, que também anunciou a suspensão da agenda papal até segunda-feira (17).
A condição de saúde do Papa havia chamado atenção nos últimos dias, pois ele demonstrava sinais de fraqueza, voz debilitada e inchaço facial. Especialistas indicam que o uso de corticoides para tratar a infecção pode estar entre os fatores para essas manifestações físicas.
Problemas respiratórios recorrentes
Esta não é a primeira vez que o Papa Francisco enfrenta complicações respiratórias. Em março de 2023, ele precisou ser hospitalizado para tratar uma pneumonia aguda. Já em novembro do mesmo ano, cancelou sua participação na Conferência do Clima da ONU (COP28) em Dubai devido a um quadro gripal com febre.
A preocupação com sua saúde aumentou em fevereiro de 2024, quando foi submetido a uma tomografia dos pulmões. Além disso, a mobilidade reduzida, devido a dores crônicas no joelho direito, tem exigido o uso frequente de cadeira de rodas e bengala.
Impacto na agenda e preocupação com a saúde do Pontífice
A internação do Papa levou ao cancelamento da audiência jubilar programada para este sábado (15) e da missa do Jubileu dos Artistas e do Mundo da Cultura, que aconteceria no domingo (16). A Santa Sé ainda não divulgou um boletim médico oficial sobre a evolução do tratamento.
Com a história recente de problemas de saúde e internamentos, a comunidade católica acompanha de perto a situação do Pontífice. As dificuldades enfrentadas por Francisco também levantam questionamentos sobre sua continuidade no cargo, especialmente após a renúncia de Bento XVI, seu antecessor, em 2013, por motivos de saúde.
Possibilidade de renúncia é descartada por enquanto
Apesar das preocupações, o Papa Francisco tem afirmado que não pretende renunciar, a menos que sua condição de saúde impossibilite suas atividades. Em declarações recentes, ele garantiu que segue apto a conduzir a Igreja Católica, mas reforçou que poderia seguir o exemplo de Bento XVI caso sua situação mude.
A expectativa agora é para um novo pronunciamento do Vaticano nos próximos dias, trazendo informações mais detalhadas sobre o estado de saúde do Papa e a previsão para sua recuperação.
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