Descubra os Detalhes da Ação da PM e PF que Levou à Prisão e Apreensão Recorde
Apreensão Recorde: Ouro Ilegal na Amazônia; Era o começo de um sábado comum quando a equipe da Rocam, ao receber uma denúncia de assalto em andamento em uma área de classe média alta em Manaus, mal podia imaginar que se depararia com a maior apreensão de ouro extraído de garimpo ilegal na história do Amazonas.
Denúncia e Desfecho Espetacular: 47 kg de Ouro Avaliados em R$ 15 Milhões
A ação resultou na prisão de dois indivíduos e na apreensão de 47 kg de ouro, cujo valor ultrapassa R$ 15 milhões, apresentando um grau de pureza superior a 90%. Uma aeronave, dois veículos, uma arma, munições e quantias em dinheiro também foram apreendidos, tornando este incidente um marco na luta contra atividades ilegais na região.
Embora a intervenção tenha sido liderada pela Polícia Militar, o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Umberto Ramos, revelou que os suspeitos estavam sob monitoramento há um ano. Isso devido ao envolvimento deles em uma quadrilha especializada na extração e comercialização ilegal de ouro da Amazônia.
Desdobramento da Intervenção e Tiroteio nas Ruas de Manaus
O desdobramento ocorreu após um tiroteio entre dois veículos na avenida Nilton Lins, na Zona Centro-Sul da capital, que culminou na interceptação de um carro Gol, transportando as preciosas barras de ouro, por um grupo armado em um veículo Doblò. O confronto foi registrado por câmeras de segurança, revelando a audácia do crime.
Apesar de não terem identificado os atiradores, a Rocam encontrou as barras de ouro no veículo Gol. Os dois suspeitos foram detidos e encaminhados à sede da Polícia Federal.
Rumo Internacional: Destino do Ouro Ilegal
A investigação revelou que o ouro ilegal tinha como destino final o mercado internacional, com características indicativas de possível envio para Europa e Estados Unidos. Umberto Ramos destacou: “A cidade de Manaus funciona como entreposto para distribuição no mercado nacional e internacional.” O próximo passo da investigação é determinar a “assinatura química do ouro,” essencial para rastrear sua origem em garimpos ilegais na região do Rio Tapajós, no Pará. A Polícia Federal busca, assim, desmantelar organizações criminosas que atuam no comércio ilegal de ouro, preservando os recursos naturais da Amazônia.
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