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quinta-feira, abril 24, 2025

Onça que Matou Caseiro no Pantanal é Capturada e Levada para Reabilitação

Animal foi encontrado próximo ao local do ataque e levado ao CRAS de Campo Grande

Onça capturada após ataque no Pantanal: Uma onça-pintada macho, de aproximadamente 94 quilos, foi capturada nesta quinta-feira (24) após matar o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, no Pantanal sul-mato-grossense. O felino foi localizado nas imediações do pesqueiro Touro Morto, local onde ocorreu o ataque fatal.

A ação de resgate foi coordenada por uma equipe da Polícia Militar Ambiental, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O animal foi sedado e transferido para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande, onde passará por exames físicos e comportamentais.

Entenda o ataque e a resposta das autoridades

Fatalidade ocorreu durante a madrugada

De acordo com relatos de testemunhas, Jorge Ávalo foi surpreendido pela onça enquanto realizava atividades rotineiras no pesqueiro. O ataque foi fatal e deixou a comunidade local em alerta. A PMA iniciou buscas no mesmo dia e utilizou armadilhas e câmeras térmicas para localizar o felino.

Segundo especialistas, ataques de onças a humanos são extremamente raros e ocorrem, geralmente, quando o animal está sob estresse, enfrenta escassez alimentar ou se sente acuado.

Onça será monitorada e passará por avaliação antes de qualquer decisão

Reintrodução na natureza ainda não está confirmada

No CRAS, a onça será submetida a uma série de exames clínicos e avaliações de comportamento. De acordo com o biólogo Luiz Alberto Ramires, da UFMS, o objetivo é compreender o motivo do comportamento agressivo e avaliar se o animal poderá ser reintroduzido na natureza ou se deverá ser mantido em cativeiro por razões de segurança.

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“É um procedimento delicado. Precisamos garantir a segurança das pessoas e também respeitar o bem-estar do animal”, explicou Ramires.

O caso reabre o debate sobre os limites entre a conservação da fauna silvestre e a segurança das comunidades humanas que vivem em áreas de fronteira com habitats naturais.

Veja também: Colisão entre quatro motos deixa ao menos três feridos em Manaus

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