China surpreende o mundo com o novo Chengdu J-36
China revela J-36 e desafia poder aéreo global: Em um movimento que pegou analistas e governos de surpresa, a China revelou, entre o final de 2024 e início de 2025, o Chengdu J-36, um caça furtivo de sexta geração com design futurista e configurações tecnológicas altamente avançadas. O primeiro voo ocorreu em 26 de dezembro de 2024, na cidade de Chengdu, e foi seguido por outro em março de 2025 — ambos com registros visuais divulgados nas redes sociais e rapidamente analisados por especialistas militares.
Design inusitado e tecnologia de ponta impressionam analistas
Sem cauda e com três motores
O que mais chama a atenção no J-36 é seu design sem cauda, com asas de formato duplo delta e entradas de ar inovadoras, incluindo uma entrada dorsal localizada atrás do cockpit. A aeronave também é equipada com três motores com pós-combustores, o que é extremamente raro em caças modernos e pode indicar maior autonomia e capacidade de propulsão.
Fontes como o The Aviationist estimam que o jato tenha cerca de 22 a 26 metros de comprimento e 20 metros de envergadura, sugerindo que ele seja maior que o F-22 norte-americano, e mais próximo de uma nova categoria que especialistas chamam de “cruzador aéreo” — uma mistura de caça e plataforma estratégica.
Discussões explodem na comunidade militar global
Comparações com o programa NGAD dos EUA
O J-36 acendeu o alerta entre militares e estudiosos da aviação no Ocidente. O projeto é frequentemente comparado ao NGAD (Next Generation Air Dominance) dos Estados Unidos, o programa mais avançado da Força Aérea americana. No entanto, analistas como Richard Aboulafia, do Teal Group, alertam que a China pode ter acelerado seus testes e reduzido o tempo de desenvolvimento graças a sua estrutura centralizada de defesa.
Especialistas debatem capacidades ocultas do jato
Embora a China não tenha divulgado especificações oficiais, especula-se que o J-36 seja capaz de realizar:
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Operações em rede com drones autônomos
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Missões de ataque de longo alcance e reconhecimento estratégico
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Operações furtivas com baixa assinatura de radar
Essas capacidades fariam do J-36 não apenas um caça, mas um centro de comando aéreo tático.
Implicações estratégicas e reações internacionais
Mudança de equilíbrio aéreo no Indo-Pacífico
A introdução do J-36 ocorre em meio ao acirramento das tensões no Mar do Sul da China, com os EUA fortalecendo sua presença militar na região. Observadores internacionais veem a movimentação chinesa como um claro desafio à supremacia aérea americana, forçando nações como Japão, Taiwan e Austrália a reavaliar suas estratégias defensivas.
A revista The Diplomat classifica o J-36 como uma ameaça emergente à doutrina aérea do Ocidente, principalmente por sua integração com tecnologias de inteligência artificial e guerra eletrônica.
Nas redes, usuários especulam: “Seria este o F-35 chinês?”
No X (antigo Twitter), o jato rapidamente se tornou trending topic na Ásia, com milhares de postagens discutindo vídeos dos testes de voo. Internautas chamaram o J-36 de “o F-35 chinês com esteroides”, enquanto especialistas alertam para possíveis desafios logísticos que a China enfrentará ao operar uma frota dessa complexidade.
Hashtags como #J36, #CaçaChinês e #NovaCorridaArmamentista movimentaram fóruns e perfis ligados à geopolítica.
O J-36 pode ser o divisor de águas da aviação militar moderna
O surgimento do Chengdu J-36 é mais do que uma demonstração de poderio militar. Ele representa um avanço significativo na capacidade da China de competir em pé de igualdade com potências como os EUA, e seu impacto ainda será medido nos próximos anos — tanto em disputas aéreas quanto no campo da dissuasão estratégica.
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