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quinta-feira, novembro 14, 2024

Nicolás Maduro Vota em Eleição Presidencial e Promete Reconhecer Resultado

Líder Bolivariano Busca Reeleição em Meio a Acusações de Perseguição de Opositores

Maduro promete resultado: Nicolás Maduro, presidente da Venezuela e candidato à reeleição, votou na manhã deste domingo (28) em um colégio eleitoral em Caracas, pouco após a abertura das urnas. Em seguida, ele afirmou que a campanha presidencial foi livre e aberta, apesar das críticas internacionais sobre a perseguição a opositores.

Maduro Afirma que Eleição Foi Pacífica

“O único candidato perseguido fui eu, Nicolás Maduro Moros. Perseguido internacionalmente, pelos poderes do mundo. Teve paz. Nenhum incidente eleitoral. Não deram nem um tapa em um candidato. É assim em toda a América Latina? Não. Ontem, eu falei com delegados internacionais e me falavam de casos de outros países em que tem dezenas de candidatos assassinados. Graças a Deus na Venezuela temos um país coeso e em paz”, declarou Maduro.

Promessa de Reconhecer os Resultados

Apesar de estar atrás nas pesquisas de opinião por mais de trinta pontos percentuais, Maduro prometeu reconhecer os resultados. “Prometo reconhecer o que quer que seja que os juízes eleitorais digam. Não apenas reconhecerei, como defenderei o resultado”, afirmou a jornalistas.

Oposição e Questões de Justiça

Edmundo Gonzalez, candidato da oposição e ex-diplomata de 74 anos, é conhecido por sua postura calma. Ele recebeu apoio de antigos membros do partido no poder. No entanto, opositores e observadores questionam a justiça do processo eleitoral, apontando decisões das autoridades eleitorais e detenções de funcionários da oposição como obstáculos.

Histórico e Desafios do Governo Maduro

Maduro, cuja reeleição em 2018 foi considerada fraudulenta por países como os Estados Unidos, defende que a Venezuela tem o sistema eleitoral mais transparente do mundo. Ele alertou sobre um possível “banho de sangue” caso perdesse a eleição.

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Seu governo é marcado pelo colapso econômico e pela migração de cerca de um terço da população. A situação foi agravada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e outros, afetando gravemente a indústria petrolífera do país. Maduro prometeu garantir a paz e o crescimento econômico, buscando tornar a Venezuela menos dependente do petróleo.

Veja também: Fronteiras da Venezuela são fechadas antes das eleições presidenciais, impedindo a entrada de observadores internacionais.

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