Governo de Maduro adota medidas polêmicas
Maduro distribui armas a civis: Em um cenário de crise política e social intensa, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, implementou uma medida controversa ao distribuir fuzis de assalto russos para integrantes da chamada “Milícia Bolivariana”, formada por civis leais ao governo. A entrega ocorreu durante um evento oficial no Palácio de Miraflores, poucos dias antes de sua nova posse presidencial. Segundo analistas, a ação visa consolidar seu controle e intimidar movimentos de oposição.
Reforço às milícias e agravamento da tensão
Os fuzis Kalashnikov distribuídos fortalecem o papel das milícias no aparato repressivo estatal. A decisão gerou críticas severas de entidades internacionais, como a ONU, que alertou para o risco de escalada na violência.
Maduro justificou a ação como necessária para “proteger a revolução bolivariana” contra o que chama de “ameaças imperialistas”. Por outro lado, a oposição acusa o governo de usar essa estratégia para amedrontar a população e reprimir manifestações contrárias ao regime.
Intensificação da repressão
Nos últimos dias, o governo intensificou as ações contra líderes opositores. Ordens de captura foram emitidas contra Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, com recompensas oferecidas por suas capturas: US$ 100 mil por Edmundo e US$ 150 mil por María Corina. Ambos são acusados de incitação ao ódio e tentativa de golpe.
Além disso, há relatos de prisões noturnas em que opositores foram retirados de suas casas por agentes do governo. O paradeiro dessas pessoas permanece desconhecido, levantando preocupações sobre violações de direitos humanos.
Reações internacionais e críticas
Líderes internacionais e organizações de direitos humanos condenaram as ações de Maduro. A ONU alertou que a militarização de civis pode causar uma violência descontrolada, enquanto opositores pedem apoio internacional para enfrentar o regime. María Corina Machado declarou temer pela própria vida e denunciou práticas brutais contra opositores.
Cenário incerto para o futuro
A crise na Venezuela segue sem perspectivas de resolução pacífica. A distribuição de armas e a repressão intensificada reforçam a determinação de Maduro em manter o controle. Com protestos planejados nos próximos dias, a situação do país continua sendo monitorada pela comunidade internacional.
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