Especialista Informam que Ainda a Possibilidade de Impactos em Outras Areas
Análise Técnica e Alertas de Especialistas
As equipes técnicas ministeriais, juntamente com o Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Mineração, monitoram a situação. Segundo o Ministério, áreas adjacentes das demais minas não apresentam indícios de instabilidade, embora o aumento na velocidade de subsidência do solo nas últimas 48 horas tenha desencadeado o incidente.
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), descarta novos abalos e enfatiza a concentração do rompimento na região da mina 18. No entanto, alerta que os danos ambientais só poderão ser estimados após a estabilização da mina.
Alertas e Cenários Previstos
Especialistas como Dilson Ferreira, professor da UFAL, e a engenheira geóloga Regla Toujaguez, sugerem que o rompimento pode ser o início de um processo mais amplo que impactaria outras minas. Essa visão é compartilhada pela bióloga Neirevane Nunes, do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem, que pede monitoramento constante.
Entretanto, Ferreira aponta a falta de informações como um obstáculo. Segundo ele, a ausência de dados prejudica a previsão dos desdobramentos. Imagens divulgadas pela Prefeitura mostram o reflexo do rompimento na Lagoa Mundaú, sem riscos à população, pois a área foi desocupada.
Posições Conflitantes
Abel Galindo, professor de engenharia civil da UFAL, que alertou sobre possíveis desabamentos décadas atrás, ressalta: “A mina não existe mais, está cheia de rochas e pedras”. Contrapondo, as declarações governamentais asseguram a estabilidade e descartam novos colapsos.
O episódio, ainda sob análise, levanta discussões sobre transparência de informações e avaliação de riscos para as áreas circundantes.
Veja Também: Maceió: Desaceleração no Afundamento do Solo da Mina da Braskem, mas Alerta Permanece