Médicos reduzem atendimentos em Manaus e reivindicam pagamentos e insumos
Protesto de Médicos em Manaus; Em um protesto que impacta atendimentos ambulatoriais não urgentes, médicos do Amazonas exigem do Governo do Estado os salários atrasados de 2021 e 2022, além dos vencimentos de agosto, setembro e outubro de 2023. A paralisação afeta hospitais renomados como 28 de Agosto, João Lúcio e Platão Araújo, assim como SPAs e UPAs.
Impacto na Saúde Pública
O diretor da Cooperativa de Clínica Médica, Victor Hugo, explica que o protesto atinge principalmente consultas agendadas em policlínicas. Os pacientes não atendidos durante o protesto precisarão reagendar as consultas, enquanto os atendimentos urgentes e emergentes estão mantidos.
Reivindicações Abrangentes
Profissionais de saúde de diversas categorias unem forças nas reivindicações. A falta de abastecimento nas unidades de saúde para atender pacientes é uma preocupação central. A carência de medicamentos e materiais para cirurgias afeta a qualidade dos tratamentos, contribuindo para a superlotação hospitalar.
Crise na Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes
A situação precária é evidenciada na Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), onde máquinas de cateterismo estão paradas. Pacientes relatam meses sem exames e procedimentos cardíacos, prolongando internações e agravando a superlotação.
Governo e Resposta Financeira
O Secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, confirmou o recebimento das reivindicações e solicitou mais de R$ 453 milhões à Secretaria de Estado da Fazenda para quitar dívidas pendentes. Até o momento, a Sefaz-AM não respondeu aos questionamentos.
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