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domingo, junho 1, 2025

MC Poze do Rodo é preso no RJ e tem músicas removidas do Spotify por apologia ao CV

Cantor foi detido por ligações com o tráfico e teve faixas apagadas da plataforma por exaltar facção criminosa

MC Poze é preso e tem músicas apagadas do Spotify: Na manhã da quinta-feira (29/05), o funkeiro MC Poze do Rodo, nome artístico de Marlon Brandon Coelho Couto da Silva, foi preso em casa no bairro Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação foi realizada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e contou com o apoio do Ministério Público estadual.

Segundo as autoridades, o artista é acusado de associação ao tráfico e apologia ao crime. A Polícia Civil afirma que Poze possui uma “relação sólida” com o Comando Vermelho (CV), uma das maiores facções criminosas do Brasil. De acordo com os investigadores, ele participava de eventos patrocinados por traficantes, fazia shows em comunidades dominadas pelo grupo e exaltava criminosos em suas letras e publicações nas redes sociais.

Spotify remove músicas que exaltavam a facção

Logo após a prisão, o Spotify removeu algumas músicas do artista de sua plataforma, alegando violação de diretrizes por apologia ao crime organizado. Entre as faixas excluídas está “Fala Que a Tropa É CV”, apontada como uma exaltação explícita ao Comando Vermelho.

De acordo com o portal Metrópoles, a exclusão foi decidida por moderadores da plataforma nos Estados Unidos, que identificaram nas músicas conteúdo que incentivaria a violência, o uso de armas e a guerra entre facções. A decisão gerou forte repercussão entre fãs e críticos, dividindo opiniões nas redes sociais.

O que diz a defesa e a repercussão nas redes

A defesa de MC Poze ainda não se pronunciou oficialmente sobre a prisão. O artista, que acumula mais de 5,8 milhões de ouvintes mensais no Spotify, é um dos maiores nomes do funk carioca da atualidade.

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Nas redes sociais, o caso provocou debates acalorados. De um lado, internautas acusam a polícia de perseguição ao artista e de censura cultural. De outro, críticos apontam a necessidade de responsabilidade na produção artística, especialmente quando o conteúdo envolve facções criminosas e violência urbana.

No X (antigo Twitter), o nome do cantor figurou entre os assuntos mais comentados do dia, com discussões sobre liberdade de expressão, limites da arte e o papel das plataformas de streaming em moderar conteúdos.

Investigação segue em andamento

A Polícia Civil afirmou que novas diligências estão em andamento para apurar a extensão do envolvimento do cantor com o Comando Vermelho. Os agentes também investigam se ele teria usado recursos oriundos do tráfico para financiar videoclipes, joias e apresentações.

O delegado Felipe Curi, subsecretário de Planejamento Operacional da Polícia Civil, declarou: “Não se trata de censura, mas de responsabilização por atos que ultrapassam a esfera artística e entram no campo do crime”.

Veja Também: MC Ryan SP foi Preso por Depredar Gramado de Estádio com Carro de Luxo e Foi Liberado Após Paga R$ 1 Milhão de Fiança

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