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quinta-feira, novembro 14, 2024

Manifestações de Moradores sem Energia Elétrica Interrompem Tráfego em São Paulo

Protestos nas Zonas Oeste e Sul da Cidade

Protestos por Falta de Energia em São Paulo; Duas manifestações tumultuadas envolvendo moradores sem energia elétrica resultaram em interrupções na movimentada avenida Giovanni Gronchi, que liga as zonas oeste e sul da cidade de São Paulo, e na rodovia Raposo Tavares, situada em Cotia, na região metropolitana. Esses protestos, que tiveram início durante a tarde, continuaram na noite da última terça-feira (7).

Falta de Energia Atinge 200 Mil Imóveis

De acordo com informações oficiais divulgadas pela concessionária Enel, aproximadamente 200 mil imóveis na região metropolitana de São Paulo ainda enfrentam interrupções no fornecimento de energia elétrica devido aos estragos causados por um vendaval e tempestade que atingiram a região na última sexta-feira (3).

Isso significa que um número significativo de imóveis, incluindo residências e estabelecimentos comerciais, passam o segundo dia útil da semana sem luz. Essa situação tem causado indignação e prejuízos entre a população, motivando a ocorrência de protestos, como os que ocorreram na noite da terça-feira.

Protestos na Avenida Giovanni Gronchi e Raposo Tavares

Na avenida Giovanni Gronchi, os moradores da região incendiaram objetos na pista, resultando na interdição da avenida. A Polícia Militar esteve presente durante o protesto, embora não tenha informado sobre possíveis confrontos ou ações para dispersar os manifestantes.

Na rodovia Raposo Tavares, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) relatou que o protesto começou por volta das 16 horas, no km 031+500, no sentido oeste. Por volta das 19h30, uma faixa de rolamento da via marginal estava interditada, e havia cerca de 5 km de congestionamento. A Polícia Militar Rodoviária acompanha o protesto e está negociando com os manifestantes no local.

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Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto Protesta

Pela manhã, membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizaram um protesto nas instalações da Enel, localizada na zona sul de São Paulo, em resposta ao apagão.

O movimento reivindicou o ressarcimento dos consumidores afetados, a restauração imediata do serviço e a elaboração de um plano para enfrentar a temporada de chuvas. O MTST também criticou os cortes de pessoal realizados pela empresa italiana desde que assumiu a concessão, reduzindo o número de funcionários de 23,8 mil para 15,3 mil.

Na última atualização divulgada pela Enel, a empresa informou que havia restabelecido o fornecimento de energia para quase 90% dos domicílios afetados. No total, cerca de 2,1 milhões de clientes foram afetados pelo apagão na sexta-feira, e 1,9 milhão deles tiveram seus problemas resolvidos na última atualização.

A empresa prometeu normalizar o fornecimento “para quase a totalidade dos clientes até esta terça-feira”, conforme acordado em reunião com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). A Enel também anunciou que estava mobilizando 3.000 funcionários para restaurar as redes de energia.

No estado de São Paulo, o número de domicílios afetados em algum momento após as chuvas atingiu 4,2 milhões.

Oitava Vítima Confirmada

Nesta terça-feira, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil confirmaram a oitava morte decorrente das chuvas no estado de São Paulo. A vítima, que havia sido atingida por uma árvore na sexta-feira (3) em Ibiúna (a 69 km de São Paulo), estava internada e não resistiu.

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