Operação Policial Contra Crimes Ambientais
Apreensão de madeira ilegal e fechamento de fábricas
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que a operação teve duração de 24 dias, durante os quais várias fábricas de tijolos que compravam lenha oriunda de extração ilegal foram fechadas. Todos os suspeitos presos foram encaminhados à Delegacia Integrada de Polícia (DIP) nos respectivos municípios e assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) por crimes ambientais.
Resultados da operação no combate a crimes ambientais
Segundo a SSP-AM, apenas em 2024, 186 pessoas foram presas por crimes ambientais no estado. Além das prisões, foram apreendidos 25 armas de fogo, 116 munições, 18 motosserras, 20 veículos, 68 caminhões, 24 escavadeiras, 12 motocicletas e cinco embarcações. A apreensão de equipamentos e veículos usados em crimes de desmatamento e extração de madeira ilegal é parte essencial da estratégia de combate à devastação ambiental.
Operação Tamoiotatá: Foco na preservação ambiental
A Operação Tamoiotatá, que teve início no dia 4 de abril e já está em sua sétima fase, se concentra na repressão aos crimes ambientais no Amazonas. A ação é integrada à Operação Céu Limpo, que combate as queimadas no estado, que tem registrado recordes de incêndios florestais.
Os esforços da operação se estendem por várias regiões do sul do estado, com foco em municípios como Maués, Manicoré, Humaitá, Canutama, Tapauá, Boca do Acre, Lábrea, Novo Aripuanã e Apuí. Essas três últimas cidades são responsáveis por cerca de 60% das atividades criminosas relacionadas ao desmatamento e outros crimes ambientais no estado.