Pedido de Votos de Lula a Boulos no Ato do 1º de Maio
Durante o evento, Lula destacou a importância da candidatura de Boulos em meio ao que descreveu como uma “verdadeira guerra” eleitoral em São Paulo. Ele afirmou: “Ele [Boulos] está disputando com o nosso adversário nacional, contra o nosso estadual, contra o nosso adversário municipal. E, por isso, quero dizer: Ninguém vai derrotar esse moço se vocês votarem no Boulos para prefeito nessas eleições.”
Reações e Ações Legais dos Pré-candidatos
Em resposta ao pedido de Lula, pré-candidatos como Marina Helena, do Novo, e Kim Kataguiri, da União Brasil, anunciaram que tomarão medidas legais. Marina Helena afirmou que entrará com ação direta na Justiça Eleitoral por propaganda antecipada e com representação no Ministério Público por abuso de poder político pelo presidente.
Além disso, o Palácio do Planalto removeu a transmissão dos discursos do 1º de Maio do CanalGov no YouTube, mas a transmissão ainda está disponível no perfil pessoal de Lula nas redes sociais.
O Diretório Municipal do MDB de São Paulo, partido do pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes, considerou a fala de Lula como propaganda eleitoral antecipada e anunciou que promoverá medidas jurídicas cabíveis, buscando a aplicação de multa ao presidente. Além disso, buscará a abertura de inquérito para apurar os valores gastos com o evento e o uso da estrutura sindical para promover candidaturas.
Enrico Misasi, presidente do Diretório Municipal do MDB de São Paulo, destacou: “A postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é uma afronta à legislação eleitoral vigente.”
Boulos Responde às Acusações
Josué Rocha, coordenador da pré-campanha de Boulos, respondeu às acusações, afirmando que Ricardo Nunes tenta criar uma cortina de fumaça para desviar a atenção do uso de eventos oficiais da Prefeitura para promover sua própria candidatura. Ele destacou: “Ele é quem deve explicações à sociedade.”
Neste contexto, o embate político na pré-campanha eleitoral em São Paulo ganha novos contornos, com acusações de propaganda antecipada e abuso de poder político, enquanto os pré-candidatos buscam se posicionar e garantir uma disputa eleitoral justa e transparente.
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