Deputada estadual de Minas assume o lugar de Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual
Compromisso com os Direitos Humanos
Macaé Evaristo, que aceitou o convite de Lula para assumir a pasta, se comprometeu a permanecer no cargo até o fim do mandato presidencial e a não concorrer à reeleição como deputada estadual em 2026. Nas redes sociais, o presidente Lula anunciou oficialmente a nomeação: “Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho.”
Por sua vez, a nova ministra expressou sua gratidão ao presidente e reforçou seu compromisso: “Nosso país tem grandes desafios, e esse é um chamado de muita responsabilidade. Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa.”
O perfil de Macaé Evaristo
Lula buscava uma mulher negra para ocupar o cargo, como resposta à crise que envolveu a demissão de Silvio Almeida. Macaé Evaristo, professora e ativista, possui uma trajetória sólida na educação e na luta pelos direitos humanos. Ela foi secretária municipal de Educação em Belo Horizonte e, mais tarde, secretária estadual de Educação de Minas Gerais. Também ocupou cargos no Ministério da Educação durante os governos petistas.
Prima da escritora Conceição Evaristo, Macaé traz uma forte bagagem política e social, tendo sido eleita vereadora em 2020 e deputada estadual em 2022. Sua nomeação fortalece a presença do PT no governo federal, que agora controla 13 das 39 pastas ministeriais.
PT amplia sua presença no governo
Com a escolha de Macaé, o Partido dos Trabalhadores ganha ainda mais espaço no governo Lula. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou a nomeação da nova ministra: “Com Macaé Evaristo no Ministério dos Direitos Humanos, Lula nomeia uma mulher negra e combativa, com história de lutas e realizações na defesa da educação e dos direitos humanos.”
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