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quarta-feira, maio 28, 2025

Jovem em moto por app morre após passageiro abrir porta de carro e causar tragédia em SP

Larissa Barros, de 22 anos, moradora de Guarulhos, foi arremessada da garupa e atropelada após passageiro embriagado abrir porta de carro no centro de São Paulo

Jovem morre após queda de moto por app: Na noite de sábado, 24 de maio de 2025, um trágico acidente vitimou a jovem Larissa Barros Máximo Torres, de 22 anos, moradora de Guarulhos, na Avenida Tiradentes, no centro de São Paulo. Ela estava como passageira na garupa de uma moto por aplicativo quando foi violentamente arremessada ao solo após a colisão com a porta de um carro, também de aplicativo, que foi aberta repentinamente por um dos passageiros no banco traseiro.

Testemunhas relataram que os ocupantes do carro aparentavam estar alcoolizados e estavam “brincando” dentro do veículo parado no semáforo quando, de forma imprudente, um deles abriu a porta exatamente no momento em que a moto trafegava ao lado.

Larissa foi atropelada logo após a queda

Com o impacto, Larissa e o condutor da moto foram lançados ao chão. A jovem caiu sobre a pista e foi atingida por outro carro que vinha atrás. Ela morreu na hora. O motociclista, identificado como Henderson de Souza Maior, ficou ferido e foi socorrido ao hospital. Segundo familiares, ele ainda está em recuperação.

O passageiro que abriu a porta fugiu do local logo após o acidente. A polícia investiga a identidade do suspeito com base nas informações do aplicativo utilizado para a corrida.

Investigação em andamento e repercussão nas redes

O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial do Bom Retiro. A Secretaria da Segurança Pública informou que os demais ocupantes do carro estão sendo localizados para prestar depoimento.

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Nas redes sociais, a morte de Larissa gerou comoção e revolta. Internautas levantaram novamente o debate sobre a segurança dos serviços de mototáxi por aplicativo, que estão suspensos por decisão judicial na cidade de São Paulo desde 2023, mas ainda operam na prática por meio de plataformas como Uber Moto e 99Moto.

“Proibido por lei, ignorado pelas empresas. Até quando?”, escreveu um usuário no X (Twitter).

Quem era Larissa Barros

Larissa era formada em Marketing e cursava Engenharia de Produção. Trabalhava como supervisora comercial em uma empresa do ramo logístico, onde havia sido eleita “funcionária destaque” no mês de abril. Familiares e amigos a descreveram como uma jovem dedicada, alegre e sonhadora.

O velório ocorreu em 26 de maio no Cemitério Primavera 1, em Guarulhos, com grande comoção. A empresa onde trabalhava decretou luto oficial de dois dias.

A responsabilidade das plataformas

A 99 informou, por nota, que está prestando assistência ao motociclista e colaborando com as autoridades. Já a Uber afirmou que repudia qualquer atitude imprudente de passageiros e que está apurando os fatos internamente. Ambas as plataformas seguem oferecendo o serviço de mototáxi, mesmo após decisão judicial que determinou sua suspensão em São Paulo.

Especialistas em mobilidade urbana alertam para a necessidade de regulamentação clara e fiscalização mais rígida. A tragédia envolvendo Larissa pode gerar nova pressão sobre o poder público e sobre as plataformas para que revisem suas práticas de segurança e operação.

Veja também: Câmeras de segurança registram momento em que homem morre atropelado por carro desgovernado no Centro de Manaus

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