Ataque Aéreo Realizado por Israel Resulta na Morte de Mohammad Rashid Sakafi
Experiência e papel estratégico no Hezbollah
Segundo o comunicado oficial das FDI, divulgado nesta sexta-feira (4), Sakafi possuía uma grande autoridade dentro da organização terrorista. Sua função era de extrema importância para o grupo, uma vez que ele se dedicava a garantir a comunicação eficaz entre as diferentes unidades e divisões do Hezbollah, tanto em tempos de paz quanto durante os conflitos.
“Sakafi dedicou esforços consideráveis para desenvolver uma comunicação contínua entre as diversas unidades e divisões do Hezbollah, tanto em tempos de paz quanto de guerra, visando manter o fluxo ininterrupto de informações dentro da organização”, afirmaram as FDI.
Ataque atinge setor estratégico do Hezbollah
A morte de Sakafi representa um grande golpe em uma área estratégica do Hezbollah, que depende fortemente de um sistema de comunicações eficiente para coordenar suas operações. As FDI destacam que essa unidade é considerada central para as atividades do grupo, tanto em períodos de calmaria quanto durante os combates. A eliminação de Sakafi prejudica diretamente a infraestrutura de comunicações do Hezbollah, o que enfraquece sua capacidade operacional.
Além desse ataque, as FDI também confirmaram a destruição de um túnel subterrâneo de 3,5 km, que conectava o Líbano à Síria. O túnel era utilizado para o transporte de armas fornecidas pelo Irã ao Hezbollah, e sua destruição foi um dos alvos estratégicos de Israel na região.
Israel intensifica ataques contra o Hezbollah
A ofensiva israelense não parou por aí. Na sexta-feira, novos ataques aéreos foram realizados, focando em alvos localizados no subúrbio xiita de Dahieh, uma área próxima a Beirute conhecida por ser um reduto do Hezbollah. As ações continuam como parte da estratégia israelense de enfraquecer as capacidades do grupo terrorista, especialmente em momentos de crescente tensão no Oriente Médio.
Os recentes bombardeios fazem parte de uma série de medidas de Israel para proteger suas fronteiras e impedir que o Hezbollah fortaleça suas operações na região, principalmente com o apoio do Irã.
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