Polícia Federal apura suspeita de caixa dois em Itacoatiara e compra de votos em Manaus
Crimes eleitorais Amazonas: No primeiro turno das eleições de 2024, o Amazonas registrou a substituição de 20 urnas eletrônicas e diversas investigações de crimes eleitorais. A Polícia Federal (PF) investiga um possível caso de caixa dois em Itacoatiara, além de suspeitas de compra de votos em Manaus.
Substituição de Urnas no Primeiro Turno
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que, nas primeiras horas deste domingo (6), 20 urnas eletrônicas apresentaram falhas durante o pleito. Destas, 11 precisaram ser substituídas, sendo que oito estavam em seções da capital, Manaus, e as demais nos municípios de Careiro da Várzea, Tefé e Manacapuru.
De acordo com Leandro Simão, secretário de Tecnologia da Informação do TRE-AM, as nove urnas restantes apresentaram problemas de contingência, mas não houve necessidade de troca. Por volta das 9h da manhã, todas as urnas, tanto na capital quanto no interior, estavam funcionando normalmente.
Crimes Eleitorais em Investigação
A Polícia Federal está conduzindo investigações sobre suspeitas de crimes eleitorais. Em Itacoatiara, por volta das 9h40, foi identificada uma possível compra de votos. Além disso, em Manaus, outra denúncia de compra de votos em uma residência está sob investigação.
O secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Vinícius Almeida, relatou suspeitas de compra de votos no município de Urucurituba e transporte ilegal de eleitores em Atalaia do Norte. Segundo as autoridades, os indivíduos detidos por crimes de menor gravidade serão levados à Delegacia Geral da Polícia Civil, enquanto aqueles envolvidos em crimes mais sérios serão encaminhados à sede da Polícia Federal.
Propaganda Ilegal no Dia da Votação
Outro problema detectado foi a prática ilegal de distribuição de “santinhos” durante o dia de votação. O presidente do TRE-AM afirmou que essa prática suja a cidade e constitui crime eleitoral. “É uma conduta que, além de ser uma infração ambiental, é considerada crime eleitoral”, afirmou o desembargador.
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