Comediante teve longa carreira na TV e rádio, além de deixar legado com livros e discos
Humorista Ary Toledo morre aos 87 anos: O Brasil perdeu neste sábado (12) uma das grandes figuras do humor. Ary Toledo, comediante famoso por suas piadas e histórias engraçadas no rádio e na televisão, faleceu aos 87 anos em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, no centro da capital.
Carreira no humor e legado
Nascido em Martinópolis, no interior de São Paulo, em 22 de agosto de 1937, Ary Toledo construiu uma carreira sólida no entretenimento brasileiro, especialmente nas emissoras TV Tupi, Record e SBT. Além de atuar como comediante, Ary também escreveu vários livros de piadas e gravou diversos discos, consolidando sua presença no humor nacional.
Ele começou sua trajetória como cantor e ator aos 22 anos, quando se mudou para São Paulo. Logo se destacou como contador de piadas, talento que o acompanharia por toda a vida.
Declaração da família e velório
A morte do humorista foi anunciada por sua família nas redes sociais. Em uma postagem no Instagram, os familiares descreveram Ary como “um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas”.
“Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós… Sentiremos a sua falta, Mestre”, dizia a publicação. O velório está previsto para acontecer às 19h deste sábado, no Ossel Memorial, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Após o velório, Ary Toledo será cremado.
Momentos marcantes de sua vida
Ary Toledo revelou em entrevistas momentos especiais de sua carreira. Em setembro de 2023, no programa “Conversa com Bial”, ele relembrou o início de sua jornada no humor e contou sobre a primeira piada que fez na vida.
Toledo foi casado por 45 anos com a diretora teatral Marly Marley, que faleceu em 2014, aos 75 anos, devido a complicações de um câncer de pâncreas. “Em 1967, eu só a conhecia de nome, de fotos. Ela era vedete de teatro e foi fazer uma participação no meu programa na TV Bandeirantes. Foi amor à primeira vista”, recordou Ary Toledo em uma entrevista ao g1, após a morte da esposa.
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