Soldados Israelenses Liberadas Após 15 Meses em Cativeiro
Hamas libera soldados israelenses: Na manhã deste sábado (25/1), o Hamas libertou quatro mulheres israelenses que estavam em cativeiro há 15 meses. As reféns, identificadas como Karine Ariev, Daniella Gilboa, Liri Albag e Naama, são soldados do Exército de Israel. Elas foram entregues em veículos da Cruz Vermelha como parte de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
As quatro mulheres foram sequestradas durante o ataque do Hamas a Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, quando o grupo invadiu a base militar israelense de Nahal Oz.
Detalhes do Acordo de Cessar-Fogo
O acordo entre Israel e o Hamas foi mediado por Catar, Egito e Estados Unidos e estabelece um cessar-fogo dividido em três etapas. A primeira etapa, com duração de seis semanas, prevê a libertação de 33 reféns israelenses em troca de 737 detentos palestinos.
Além disso, o acordo permite a entrada de 600 caminhões por dia com ajuda humanitária destinada à população palestina na Faixa de Gaza.
Primeiras Libertações
No fim de semana anterior, o Hamas já havia entregue as primeiras reféns, incluindo duas israelenses e uma britânica com cidadania israelense. Até agora, seis reféns israelenses foram liberados, mas ainda restam dezenas aguardando negociação dentro do cronograma definido.
Declarações e Repercussões
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, destacou que o cessar-fogo é uma medida temporária. Ele declarou:
“Este é um acordo provisório. Israel se reserva o direito de retomar a guerra, se necessário, e conta com o apoio dos Estados Unidos para qualquer eventualidade.”
A libertação das reféns e a entrada de ajuda humanitária são vistas como passos importantes para aliviar a tensão na região, embora o conflito permaneça longe de uma resolução definitiva.
Contexto Humanitário e Político
A Faixa de Gaza enfrenta uma grave crise humanitária, com grande parte da população dependendo de ajuda externa. A entrada dos caminhões com suprimentos básicos é uma medida urgente, mas que depende da manutenção do cessar-fogo.
Ao mesmo tempo, o conflito reforça a necessidade de negociações mais amplas para alcançar uma solução duradoura, que vá além de acordos temporários como este.
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