Ministro da Fazenda aponta distorções no sistema tributário e promete focar na redistribuição de renda com mudanças no Imposto de Renda
Reforma do Imposto de Renda será prioridade em 2025: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (30) que a reforma do Imposto de Renda ficará para 2025. O ministro destacou que o foco do governo no ano de 2024 foi a reforma tributária, que abriu espaço para discutir e corrigir distorções relacionadas ao imposto sobre o consumo. A reforma do Imposto de Renda, segundo Haddad, será abordada com o objetivo de criar um sistema tributário mais justo e eficiente, focando na redistribuição de renda no Brasil.
Reforma do Imposto de Renda como prioridade em 2025
Durante um evento no Palácio do Planalto, Haddad, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, explicou que, após a aprovação da reforma tributária, o governo se voltará para a questão do Imposto de Renda. “A partir do ano que vem, nós vamos nos debruçar sobre o Imposto de Renda, que também possui muitas distorções. Vamos trabalhar para melhorar a distribuição de renda no Brasil e criar um sistema tributário à altura do mundo desenvolvido”, disse o ministro.
Haddad destacou que o governo está comprometido em enfrentar as desigualdades tributárias que afetam principalmente a classe média e os trabalhadores. Entre as mudanças propostas, está o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, que deve beneficiar milhões de brasileiros.
Promessa de aumento da faixa de isenção
Lula já orientou sua equipe econômica a estudar formas de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, uma promessa feita durante sua campanha. De acordo com Haddad, diferentes cenários já foram apresentados ao presidente, que estaria inclinado a cumprir essa promessa, o que impactaria cerca de 15,8 milhões de brasileiros, incluindo empregados, autônomos, aposentados e pensionistas.
Taxação sobre multimilionários
Além do ajuste na faixa de isenção, uma das propostas que está sendo discutida é a elevação da taxação sobre grandes fortunas e rendimentos dos multimilionários, uma medida defendida por Lula. Segundo Haddad, essa estratégia visa reduzir as desigualdades e tornar o sistema tributário mais justo, ao mesmo tempo em que alivia a carga sobre a classe média e os trabalhadores de renda mais baixa.
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