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quinta-feira, novembro 14, 2024

Grande Multidão Homenageia Ismail Haniyeh Líder do Hamas em seu Funeral no Teerã

Milhares Participam do Funeral do Líder do Hamas no Irã

Funeral de Ismail Haniyeh Atrai Multidão em Teerã: Na capital iraniana, Teerã, milhares de pessoas se reuniram para a cerimônia de luto em homenagem a Ismail Haniyeh, o líder político do Hamas, que foi alvo de um bombardeio recente. A procissão começou na Universidade de Teerã e seguiu até a Praça Azadi, conforme relatado pela agência de notícias iraniana Mehr News. A cerimônia reflete a profunda conexão entre Haniyeh e seus apoiadores, bem como a importância de sua figura na política regional.

Liderança Religiosa e Protestos

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, presidiu as orações em memória de Haniyeh. O governo iraniano decretou três dias de luto público em respeito ao líder assassinado. Durante a cerimônia, milhares de participantes se reuniram para ouvir o discurso de Mohammad Bagher Ghalibaf, presidente do parlamento iraniano. Imagens ao vivo mostraram uma multidão agitando bandeiras palestinas, iranianas e a bandeira amarela do grupo militante libanês Hezbollah, simbolizando a solidariedade com a causa palestina e a aliança com grupos aliados.

Enterro e Contexto Político

Ismail Haniyeh será enterrado em Doha, capital do Catar, na sexta-feira (2), segundo informações divulgadas pelo Hamas. Haniyeh, que passou a maior parte de seu tempo em Doha antes de seu assassinato, era uma figura central no escritório político do Hamas localizado na cidade. A escolha do local para o enterro destaca a importância de Doha como um centro estratégico para o Hamas.

Impacto Regional e Relações Internacionais

O funeral de Haniyeh não apenas marca um momento de luto para seus seguidores, mas também ressalta as complexas dinâmicas políticas do Oriente Médio. O apoio do Irã ao Hamas e ao Hezbollah é evidente na magnitude das homenagens prestadas. O assassinato de Haniyeh e a cerimônia em Teerã sublinham a instabilidade na região e a continuidade do apoio iraniano a grupos militantes que desafiam o status quo político e militar.

Veja também: Nicolás Maduro responsabiliza oposição por violência e mortes durante protestos na Venezuela.

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