Núcleos Golpistas e Seus Objetivos
Operação Tempus Veritatis: Desvendando Núcleos do Golpe; A Polícia Federal revelou, em investigação, a existência de núcleos organizados por políticos e militares de alta patente com o suposto intuito de dar um golpe de Estado e invalidar as eleições de 2022, visando manter Jair Bolsonaro no poder. Os suspeitos teriam estabelecido diferentes núcleos para operacionalizar suas ações e desacreditar o processo eleitoral. Um desses núcleos, denominado “Núcleo de Inteligência Paralela”, tinha a missão específica de monitorar e prender autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes.
Estrutura e Atuação dos Núcleos
- Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral: Responsável por disseminar notícias falsas sobre a lisura das eleições presidenciais de 2022 para estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas, criando um ambiente propício para o golpe de Estado.
- Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado: Eleito alvos para amplificar ataques pessoais contra militares em posição de comando que resistiam às investidas golpistas.
- Núcleo Jurídico: Encarregado de prestar assessoria na elaboração de decretos com fundamentação jurídica que atendessem aos interesses do grupo investigado.
- Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas: Atuava na coordenação e logística das manifestações em frente aos quartéis militares, incluindo a mobilização e financiamento de militares das forças especiais em Brasília.
- Núcleo de Inteligência Paralela: Responsável pela coleta de dados e informações para auxiliar Bolsonaro na consumação do golpe, incluindo o monitoramento de autoridades, como Moraes, para possível captura e detenção.
- Núcleo de Oficiais de Alta Patente: Influenciava e apoiava outros núcleos, utilizando a alta patente militar para endossar ações e medidas visando à consumação do golpe.
Operação Tempus Veritatis
Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal realizou a Operação Tempus Veritatis, cumprindo quatro mandados de prisão e 33 de busca e apreensão contra políticos e militares suspeitos de planejar o golpe de Estado. Entre os presos estão ex-assessores de Bolsonaro, como Filipe Martins, e militares de alta patente, como o coronel Marcelo Câmara e o major Rafael Martins. Outros aliados de Bolsonaro também foram alvo da operação, incluindo o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e ex-ministros do governo.
Com a operação, a verdade sobre as tentativas de golpe começa a vir à tona, mostrando a gravidade dos planos que visavam subverter a ordem democrática do país.