Obsessão fatal? Polícia investiga novo desdobramento na morte de Vitória Regina
Vitória Regina: Crime por obsessão?: A morte da jovem Vitória Regina de Sousa, que chocou o país, pode ter sido motivada por uma obsessão perturbadora. Novas provas obtidas pela polícia indicam que o principal suspeito, Maicol Antônio Sales dos Santos, demonstrava um comportamento obsessivo, monitorando a vítima por meses antes do crime. A investigação agora se concentra na possibilidade de um caso extremo de stalking.
Investigação revela perseguição online e offline
De acordo com fontes da polícia, Maicol monitorava Vitória nas redes sociais há mais de um ano. Peritos encontraram em seu celular diversas fotos da vítima, além de capturas de tela de postagens e interações dela na internet.
“Há fortes indícios de que ele vinha acompanhando os passos de Vitória há um tempo considerável. As imagens em seu celular demonstram um comportamento obsessivo”, afirmou um investigador ao jornal O Globo.
Além disso, Maicol teria criado perfis falsos para observar Vitória e até interagir com ela sem que ela percebesse.
O que aconteceu na noite do crime?
A última vez que Vitória foi vista com vida foi na noite do dia 26 de fevereiro. Testemunhas relatam que ela foi abordada por um homem em um carro branco, modelo semelhante ao do suspeito.
Câmeras de segurança próximas ao local mostram um veículo com características idênticas circulando repetidamente na região momentos antes do desaparecimento da jovem.
Segundo o laudo da perícia, a morte de Vitória teria ocorrido por asfixia, e não há sinais de violência sexual, o que reforça a tese de um crime motivado por obsessão e controle, e não um ataque oportunista.
Redes sociais apontam possível perfil obsessivo do suspeito
Usuários das redes sociais levantaram teorias sobre o comportamento de Maicol, que já havia sido acusado de perseguir outras mulheres. Relatos apontam que ele costumava enviar mensagens insistentes para conhecidas e demonstrava comportamento manipulador e controlador.
Na internet, internautas especulam se Vitória já havia percebido a perseguição, mas não imaginava o nível de perigo que corria.
Contradições no depoimento do suspeito
Desde sua prisão, Maicol apresentou versões conflitantes sobre onde estava no dia do crime. Inicialmente, afirmou estar em casa com a esposa, mas ela negou essa informação em depoimento, dizendo que passou a noite na casa da mãe.
Esse detalhe gerou uma reviravolta na investigação, levantando dúvidas sobre o álibi do suspeito.
O que acontece agora?
A polícia segue analisando novas provas e testemunhos para comprovar se o crime foi premeditado ou resultado de um surto obsessivo. Especialistas alertam que casos de stalking podem rapidamente escalar para crimes violentos, como ocorreu com Vitória.
A expectativa é de que o inquérito seja concluído nas próximas semanas, com novas revelações sobre a real motivação do suspeito.
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