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sexta-feira, novembro 15, 2024

Flávio Dino Critica Relatório da Transparência Internacional Sobre Aumento da Corrupção no Brasil

Ministro da Justiça Desaprova Queda no Índice de Percepção da Corrupção

Flávio Dino Critica Relatório sobre Corrupção no Brasil; O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, expressou críticas contundentes em relação ao recente relatório divulgado pela Transparência Internacional, que apontou uma queda de 10 posições do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Dino classificou as afirmações do relatório como “exóticas” e destacou uma mudança na abordagem do combate à corrupção.

Combate à Corrupção sem Espetáculos

Dino ressaltou a decisão de pôr fim à política de espetacularização do combate à corrupção, alegando que o uso da corrupção como uma bandeira política é, por si só, uma forma de corrupção. Ele enfatizou a importância de uma abordagem mais discreta e eficiente na luta contra a corrupção.

O Brasil, no IPC, agora ocupa a 104ª posição entre 180 países e territórios, e o relatório atribui essa queda a mudanças nos marcos legais e institucionais anticorrupção promovidas pelo governo Bolsonaro.

Despedida do Ministério da Justiça e Futuro no STF

As declarações de Dino ocorreram em seu último dia no Ministério da Justiça, antes de assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele enfatizou seu compromisso com a transparência e integridade na administração pública.

Ausência de Interferência na Polícia Federal

Quanto às acusações de uso político da Polícia Federal, relacionadas à recente operação contra a família Bolsonaro, Dino afirmou que não há lastro para tais acusações. Ele destacou que, durante seus 13 meses no cargo, o presidente não solicitou intervenções na Polícia Federal, reforçando a autonomia da instituição.

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Dados sobre Atuação da Justiça no Combate à Corrupção

Em cerimônia no Palácio do Planalto, Dino apresentou dados sobre a atuação da Justiça no combate à criminalidade, incluindo as operações da Polícia Federal contra a corrupção em 2023, que resultaram na recuperação de R$ 897 milhões.

A cautela do ministro diante do relatório da Transparência Internacional destaca a complexidade e a necessidade de análise criteriosa dessas avaliações externas sobre a situação da corrupção no Brasil.

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