União Europeia reforça soberania territorial
Reações firmes de França e Alemanha: Os líderes da União Europeia se manifestaram com indignação diante das recentes declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre seu interesse em adquirir a Groenlândia. Jean-Noël Barrot, ministro francês das Relações Exteriores, foi categórico:
“A União Europeia não permitirá que suas fronteiras soberanas sejam ameaçadas.”
O chanceler alemão, Olaf Scholz, endossou a posição, destacando que a inviolabilidade das fronteiras é um princípio fundamental aplicável a todos os países, independentemente de seu poderio.
Groenlândia no centro de uma disputa estratégica
Trump classificou a Groenlândia como um ativo estratégico “crucial” para os Estados Unidos, tanto em termos de segurança nacional quanto econômica. No entanto, a proposta gerou forte oposição da Dinamarca e do governo groenlandês.
Mute Egede, primeiro-ministro da Groenlândia, foi enfático ao afirmar que a ilha não está à venda.
“A Groenlândia pertence aos groenlandeses. Qualquer decisão sobre nosso futuro será tomada por nós, não por potências externas.”
A Groenlândia, conhecida por seus vastos depósitos de minerais raros e localização estratégica no Ártico, desempenha um papel vital nos esforços de defesa dos EUA para rastrear atividades de potências como China e Rússia.
Diplomacia em alerta
Embora Trump tenha declarado que “não descarta o uso de força militar ou econômica” para garantir o controle da Groenlândia, especialistas avaliam que tais declarações podem escalar para um dos maiores conflitos diplomáticos da Dinamarca na história moderna.
Steffen Kretz, correspondente dinamarquês, descreveu o sentimento local como de incredulidade e preocupação.
“Os groenlandeses esperam cooperação internacional, mas rejeitam categoricamente a ideia de se tornarem uma colônia americana.”
Enquanto isso, o governo dinamarquês busca equilibrar a relação com os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que protege os interesses de seu território autônomo.
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