Um Homicídio Brutal e uma Execução Histórica
Asfixia com Nitrogênio nos EUA: Execução Histórica; O estado do Alabama, nos Estados Unidos, executou Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, utilizando o método de asfixia com nitrogênio, uma prática não utilizada no país desde 1982, quando a injeção letal foi adotada como método padrão.
A governadora, em comunicado, relembrou o motivo da condenação de Smith: “Em 18 de março de 1988, a vida de Elizabeth Sennett, de 45 anos, foi brutalmente tirada por Kenneth Eugene Smith”. Após mais de 30 anos, Smith respondeu por seus crimes hediondos.
A Execução por Asfixia com Nitrogênio
Durante a execução, uma máscara foi colocada no rosto de Smith, fazendo com que ele inalasse gás nitrogênio puro, resultando em morte por falta de oxigênio. Cinco jornalistas testemunharam o procedimento, observando que o prisioneiro pareceu consciente por vários minutos, tremendo e se contorcendo na maca.
Ineditismo e Controvérsias na Execução
Esta execução marca a primeira vez que um novo método é empregado nos EUA desde 1982. No entanto, o comissário penitenciário John Hamm afirmou que Smith enfrentou uma “respiração agoniante”, contrariando as expectativas das autoridades.
A História de Kenneth Eugene Smith e suas Tentativas de Última Hora
Smith, condenado por um assassinato encomendado em 1988, sobreviveu a uma tentativa anterior de execução em 2022, quando a injeção letal falhou. Seus advogados realizaram duas tentativas de última hora para interromper a execução, alegando que submetê-lo a dois métodos de execução era injusto.
Recursos Legais e Suprema Corte
Os advogados buscaram apoio da Suprema Corte dos EUA, argumentando contra duas tentativas de execução, mas o pedido foi negado. Outro recurso sobre possíveis problemas com a máscara e riscos cerebrais também foi rejeitado pelo tribunal de apelações, permitindo que a execução prosseguisse.
Kenneth Eugene Smith e o Passado Criminal
Condenado em 1996, Smith foi considerado culpado por matar Elizabeth Sennett em um assassinato encomendado pelo marido dela, um pastor, que posteriormente se suicidou. Além de Smith, outro envolvido no crime já foi executado pelo estado do Alabama.
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