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segunda-feira, maio 12, 2025

EUA e China anunciam redução de tarifas e pausa de 90 dias na guerra comercial

Pausa histórica promete aliviar tensão comercial e movimentar mercados globais

EUA e China reduzem tarifas: Após meses de escalada na guerra comercial, Estados Unidos e China surpreenderam o mundo ao anunciarem, nesta segunda-feira (12), um acordo bilateral que reduz drasticamente as tarifas de importação e estabelece uma trégua de 90 dias para novas imposições. A medida, considerada histórica por analistas, foi costurada em negociações sigilosas em Genebra, na Suíça, e já movimenta os mercados financeiros globais.

O que prevê o novo pacto

Durante coletiva oficial, os representantes norte-americanos Scott Bessent (secretário do Tesouro) e Jamieson Greer (representante de Comércio) detalharam que as tarifas sobre produtos chineses serão reduzidas de 145% para 30%, enquanto a China, por sua vez, baixará suas taxas de 125% para 10%. A medida entra em vigor imediatamente e valerá pelos próximos três meses.

O objetivo é abrir espaço para negociações definitivas que abordem temas mais delicados, como:

  • Transferência forçada de tecnologia

  • Subsídios estatais chineses

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  • Combate ao tráfico ilegal de fentanil

He Lifeng, vice-primeiro-ministro chinês, será o responsável por liderar o diálogo com os EUA em um comitê bilateral permanente criado para acompanhar os avanços.

Efeitos imediatos no mercado

A resposta do mercado foi imediata: os futuros do índice S&P 500 saltaram 2,6%, enquanto o Dow Jones avançou 2%. Na Ásia, o Hang Seng registrou alta de 3%, e na Europa, os principais índices também fecharam no azul. O petróleo Brent subiu para US$ 65,55, e o dólar se valorizou frente ao iene.

“É uma pausa tática, mas ainda longe de uma resolução total”, afirmou Peter Navarro, ex-assessor comercial da Casa Branca.

Especialistas alertam que, embora o anúncio seja positivo, o histórico de rompimentos anteriores gera ceticismo.

O que dizem as redes e analistas

Nas redes sociais, o tema domina os trending topics de países como EUA, China, Reino Unido e Brasil. Usuários celebram o alívio nos mercados, mas levantam dúvidas sobre a durabilidade do acordo.

Economistas consultados pelo The Guardian acreditam que o pacto é “uma estratégia política” em ano eleitoral nos EUA, e que a China também visa controlar a inflação interna com maior previsibilidade nas importações.

Veja Também: China convoca ONU e acusa Trump de “bullying” após tarifaço; tensão comercial atinge novo ápice

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