Apoio à transição democrática na Venezuela
EUA definem prazo para Maduro: Os Estados Unidos anunciaram que 10 de janeiro de 2025 será a data-limite para Nicolás Maduro deixar o poder na Venezuela. A declaração, feita por Francisco Palmieri, chefe da missão americana no país, ressalta que a recusa em realizar uma transição democrática após essa data levará a uma “ruptura definitiva com a ordem constitucional” e ao agravamento da crise no país.
“A comunidade internacional está unida na necessidade de uma transição pacífica e democrática. Permanecer no poder além do prazo estabelecido será considerado ilegítimo”, afirmou Palmieri em um comunicado.
Eleições contestadas e apoio ao presidente eleito
A pressão americana ocorre em um contexto de eleições presidenciais contestadas na Venezuela, realizadas em julho de 2024. Embora o Conselho Nacional Eleitoral tenha declarado Maduro como vencedor, a oposição, liderada por Edmundo González, apresentou atas que indicam sua vitória. Por isso, os EUA e outros países reconheceram González como presidente legítimo do país.
Sanções e isolamento internacional
Os Estados Unidos reforçaram sanções contra mais de 20 autoridades alinhadas ao regime chavista e discutem novas medidas econômicas. Além disso, o Congresso americano debate projetos de lei para impedir contratos com empresas que negociem com o governo de Maduro.
A estratégia é clara: aumentar o isolamento do regime e pressionar por uma transição democrática. “Maduro enfrenta um isolamento internacional crescente. O tempo dele está acabando”, reforçou Palmieri.
O futuro da Venezuela
Com a data de 10 de janeiro se aproximando, a tensão política na Venezuela aumenta. O país enfrenta uma das piores crises humanitárias e econômicas da história, com milhões de venezuelanos vivendo na pobreza extrema ou fugindo do país.
A saída de Maduro é vista como fundamental para um possível início de recuperação. Contudo, ainda há incertezas sobre como o regime reagirá à pressão interna e internacional.