Uso de tecnologia avançada na investigação
Investigação sobre morte de delator usa tecnologia avançada: A Polícia Civil de São Paulo tem empregado recursos de alta tecnologia na busca por Kauê do Amaral Coelho, suspeito de envolvimento no assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, ocorrido no Aeroporto de Guarulhos. Entre as ferramentas utilizadas estão exames de DNA, levantamento em 3D da cena do crime e análise de câmeras de segurança.
Karen Kawakani, perita criminal da Polícia Técnico-Científica, explicou que o levantamento inicial incluiu a coleta de amostras biológicas, impressões digitais e uma reconstrução tridimensional do local do ataque. “Estamos ilustrando toda a dinâmica do crime para esclarecer os disparos que atingiram as vítimas”, detalhou Kawakani.
Avanços nas investigações
As autoridades já localizaram as armas usadas no crime, incluindo três fuzis e uma pistola, e concluíram os exames de confronto balístico. Os investigadores também analisaram mais de 50 amostras biológicas extraídas de munições manuseadas pelos criminosos, buscando rastros de DNA que possam identificar os envolvidos.
Além disso, um Gol preto utilizado pelos atiradores foi alvo de perícia detalhada, resultando na identificação de nove fragmentos de impressões digitais. A análise dessas impressões está em andamento para confirmar as identidades dos suspeitos.
Recompensa e mandados de busca
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao suspeito, mas ele permanece foragido.
Imagens das câmeras de segurança do Aeroporto de Guarulhos têm sido cruciais para o avanço das investigações, ajudando a determinar os movimentos dos atiradores antes e durante o crime.
Contexto do ataque e execução do crime
O ataque ocorreu em 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator de esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo o PCC, foi morto com dez disparos de fuzil. A perícia apontou que os criminosos efetuaram pelo menos 27 tiros no local.
Gritzbach, que estava acompanhado da namorada, foi atacado enquanto levava sua bagagem. Câmeras de segurança captaram o momento em que ele tentou fugir, mas foi alvejado, caindo próximo à faixa de pedestres.
A complexidade do caso
O crime é visto como uma retaliação do PCC às denúncias feitas pelo empresário, que colaborava com investigações sobre lavagem de dinheiro do grupo. Segundo relatos, havia um prêmio de R$ 3 milhões pela morte do delator.
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, reafirmou o compromisso das autoridades em esclarecer o caso e capturar os responsáveis. Enquanto isso, a polícia continua suas buscas intensivas, utilizando tecnologia e inteligência para solucionar o crime.
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